Internal validity, dimensionality and performance of the Body Shape Questionnaire in a group of Brazilian college students
Data
2009-03-01
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVE: To adapt the Body Shape Questionnaire for use in the Brazilian population; to study the internal validity and the dimensionality of the scale when used in a non- clinical Brazilian population. METHOD: A cross- sectional study was accomplished comprising 164 students in the first 3 years of the School of Medicine conveniently selected at the Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). The 34- item Body Shape Questionnaire version and a questionnaire to assess demographic and anthropometric information were used. RESULTS: The internal consistency of the Body Shape Questionnaire measured by Cronbach's alpha was 0.97, indicating that the questions of the scale converge to the same construct. The factor analysis of the scale resulted in a four- dimension solution accounting for 66.4% of the total data variability. Regarding the final score of Body Shape Questionnaire, the mean score was 58.7 ± 25.1 for men and 89.7 ± 31.3 for women. DISCUSSION: We found statistically significant gender differences in the means of the Body Shape Questionnaire scores. Women showed higher dissatisfaction than did men as to their appearance as measured by the Body Shape Questionnaire. The adapted version of the scale seems to maintain the characteristics of the original scale.
OBJETIVO: Adaptar a escala Body Shape Questionnaire para uso no Brasil; estudar a validade interna e a dimensionalidade da escala quando usada em uma população não clínica brasileira. MÉTODO: Um estudo de corte transversal foi realizado envolvendo uma população selecionada por conveniência de 164 estudantes dos três primeiros anos do curso de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Foram usados a versão de 34 itens do Body Shape Questionnaire e um questionário adicional para informação demográfica e antropométrica. RESULTADOS: A consistência interna do Body Shape Questionnaire, medida através do alfa de Cronbach, foi de 0,97, o que indica que as questões da escala convergem para um mesmo construto. A análise fatorial da escala resultou em uma solução de quatro dimensões que responde por 66,4% da variabilidade total dos dados. Em relação aos escores Body Shape Questionnaire, sua média foi de 58,7 ± 25,1 para os homens e 89,7 ± 31,3 para as mulheres. DISCUSSÃO: Encontramos uma diferença estatisticamente significante entre os gêneros na média dos escores do Body Shape Questionnaire. As alterações de imagem corporal, medidas pelo Body Shape Questionnaire, mostram uma grande insatisfação com a aparência em mulheres quando comparadas aos homens. A versão adaptada da escala parece manter as características da escala original.
OBJETIVO: Adaptar a escala Body Shape Questionnaire para uso no Brasil; estudar a validade interna e a dimensionalidade da escala quando usada em uma população não clínica brasileira. MÉTODO: Um estudo de corte transversal foi realizado envolvendo uma população selecionada por conveniência de 164 estudantes dos três primeiros anos do curso de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Foram usados a versão de 34 itens do Body Shape Questionnaire e um questionário adicional para informação demográfica e antropométrica. RESULTADOS: A consistência interna do Body Shape Questionnaire, medida através do alfa de Cronbach, foi de 0,97, o que indica que as questões da escala convergem para um mesmo construto. A análise fatorial da escala resultou em uma solução de quatro dimensões que responde por 66,4% da variabilidade total dos dados. Em relação aos escores Body Shape Questionnaire, sua média foi de 58,7 ± 25,1 para os homens e 89,7 ± 31,3 para as mulheres. DISCUSSÃO: Encontramos uma diferença estatisticamente significante entre os gêneros na média dos escores do Body Shape Questionnaire. As alterações de imagem corporal, medidas pelo Body Shape Questionnaire, mostram uma grande insatisfação com a aparência em mulheres quando comparadas aos homens. A versão adaptada da escala parece manter as características da escala original.
Descrição
Citação
Revista Brasileira de Psiquiatria. Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP, v. 31, n. 1, p. 21-24, 2009.