Quando a fase sem contraste endovenoso é desnecessária nos exames de tomografia computadorizada do abdome?

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Data
2013-02-21
Autores
Costa, Danilo Manuel Cerqueira [UNIFESP]
Orientadores
Shigueoka, David Carlos Shigueoka [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado profissional
Título da Revista
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Resumo
Objetivo: Avaliar a necessidade da fase sem contraste nos exames de tomografia computadorizada (TC) de abdome. Materiais e Métodos: Trabalho aprovado pelo CEP da Instituição. Foi realizado um estudo retrospectivo, transversal e observacional, no qual foram avaliados 244 exames consecutivos de TC de abdome realizados sem e com a injeção do meio de contraste (MDC). Procurou-se estabelecer, através da análise das fases com o uso do MDC (primeira análise), e posteriormente com o acréscimo da avaliação da fase sem MDC (segunda análise), o diagnóstico principal e os secundários em função da indicação clínica do exame (estadiamento tumoral, abdome agudo, pesquisa de coleção abdominal e hepatocarcinoma). Foram medidas as mudanças nos diagnósticos principais e secundários, decorrentes do acréscimo da fase sem MC. Resultados: Dos 244 casos avaliados, apenas um (0,4%; p>0,999; N.S.) teve o seu diagnóstico modificado após a leitura da fase sem MDC. Com relação aos diagnósticos secundários, 35 exames (14%) foram modificados após a segunda análise, sendo: nefrolitíase (10%), esteatose (3%), nódulo de adrenal (0,7 %) e colelitíase (0,3%). Conclusão: Para as indicações clínicas de estadiamento tumoral, abdome agudo, pesquisa de coleção abdominal e hepatocarcinoma, a supressão da fase sem MDC não apresentou impacto diagnóstico expressivo.
Descrição
Citação
COSTA, Danilo Manuel Cerqueira. Quando a fase sem contraste endovenoso é desnecessária nos exames de tomografia computadorizada do abdome?. 2013. 26 f. Dissertação (Mestrado Profissional) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2013.