Prevalência e fatores associados à inatividade física em idosos do Rio Grande do Sul, Brasil

Date
2014-08-27Author
Souza, Adelle Moade Ribeiro [UNIFESP]
Advisor
Blay, Sergio Luis Blay [UNIFESP]Type
Dissertação de mestradoMetadata
Show full item recordAbstract
Background: Current information on the epidemiology of physical inactivity among older adults is lacking, making it difficult to target the inactive and to plan for interventions to ameliorate adverse effects. Objectives: To present statewide representative findings on the prevalence of physical inactivity among older community residents, its correlates and associated health service use. Methods: A representative non-institutionalized random sample of 6963 individuals in Rio Grande do Sul, Brazil, aged ?60 years, was interviewed face-to-face. Information was obtained on demographic characteristics, social resources, health conditions and behaviors, health service use, and physical inactivity. Controlled logistic regression was used to determine the association of physical inactivity with these characteristics. Results: Overall, 62% reported no regular physical activity. Physical inactivity was significantly more prevalent among women, older persons, those with lower education and income, Afro-Brazilians (73%; White: 61%; ?other?: 64%), those no longer married, and was associated with multiple individual health conditions and impaired activities of daily living (ADL). In adjusted analyses, associations remained for sociodemographic characteristics, social participation, impaired self-rated health, ADL, vision, and depression (odds ratios (OR) 1.2-1.7). Physically inactive respondents were less likely to report outpatient visits (OR 0.81), but more likely to be hospitalized (OR 1.41). Conclusions: Physical inactivity is highly prevalent, particularly among Afro -Brazilians. It is associated with adverse sociodemographic characteristics; lack of social interaction; and poor self-rated health, ADL, vision, and depression; although not with other health conditions. Self-care may be neglected, resulting in hospitalization. Introdução: Atualmente as informações sobre epidemiologia da inatividade física em idosos são escasssas, dificultando alcançar os inativos e planejar intervenções que amenizem os efeitos adversos.Objetivos: Apresentar resultados de uma amostra representativa estadual sobre prevalência de inatividade física em idosos residentes na comunidade, fatores associados e relação com utilização dos serviços de saúde. Métodos:Uma amostra representativa não-institucional randomizada de 6963 indivíduos no Rio Grande do Sul, Brasil, idade ?60 anos, entrevistados face-aface. Informações sobre características demográficas, recursos sociais, condições de saúde e comportamento, utilização dos serviços de saúde e inatividade física. Regressão Logística controlada foi utilizada para determinar a associação da inatividade física com estas características. Resultados: No geral, 62% relataram não praticar atividade física regularmente. Inatividade física foi significativamente mais prevalente entre mulheres, com mais idade, com menor escolaridade e renda, Afro-brasileiros (73%; Brancos: 61%; Outros: 64%), aqueles que haviam sido casados, e foi associada com múltiplas condições de saúde e prejuízo nas atividades da vida diária (AVD). Na análise ajustada, associações permaneceram para características sociodemográficas, participação social, saúde auto referida como prejudicada, prejuízo nas atividades da vida diária, na visão e depressão (razão de chance ?Odds ratio, OR- 1.2-1.7). Respondentes fisicamente inativos tinham menor probabilidade de relatar visitas a profissionais de saúde (OR 0.81), porém maior probabilidade de terem sido hospitalizados (OR 1.41). Conclusões: Inatividade física tem alta prevalência, particularmente em Afro-brasileiros. Está associada com características sociodemográfica adversas, falta de interação social, saúde auto referida como ruim, prejuízo nas atividades da vida diária, na visão e depressão; porém, não houve associação com outras condições de saúde. Autocuidado pode ser negligenciado, resultando em hospitalizações.
Citation
SOUZA, Adelle Moade Ribeiro. Prevalência e fatores associados à inatividade física em idosos do Rio Grande do Sul, Brasil. 2014. Dissertação (Mestrado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2014.Keywords
inatividade físicaidosos
prejuízo visual
depressão
saúde auto referida
brasil
pesquisa epidemiológica
minorias
utilização serviços de saúde