Valor energético / proteico da dieta de idosos residentes em São Paulo e sua relação com estado nutricional e capacidade funcional
Data
2015-06-22
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Resumo
Objective: Investigate the possible associations between protein/energy intake, nutritional status and functional impairment. Methods: Cross-sectional study which evaluated 345 elderly people which living in São Paulo, of both sexes, which are part of the cohort study (EPIDOSO - Elderly Epidemiology). Dietary intake was assessed by 24-hour food recall (24HR), and the analysis of the energy value intake (kcal) was characterized by minimum, average and maximum, for the protein value (% adequacy) was considered according to consumption parameter suitable from WHO (World Health Organization). The Activities of Daily Living scale was applied to assess the level of functional capacity. For the classification of nutritional status, it used the body mass index (BMI) specific to seniors. Results: It was found that among the elderly, 32.8% were male and 67.2% female. The overall mean age was 73.4 years, and for males the figure was 74.07 years (SD = 6.75) longer for women 74.34 years (SD = 7.09), the most of the sample (48.7%) belonged to the age group between 70-80 years. Was found high prevalence of elderly with eight or more years of study (71%), the majority were male (82.3%). With regard to the degree of functional impairment, 71.9% of the elderly had some level of commitment, and most elderly men had mild functional impairment (44.3%) and females had higher moderate and severe functional impairment frequency (39.2%). It found higher prevalence of normal weight (46.1%) for both males (58.4%) and the female (40.1%). The average energy intake value of this study was 1576.26 kcal and found a tendency for self-employed individuals ingest higher caloric intake when compared to individuals with some degree of functional impairment. The protein consumption was excessive for 60.9% of the elderly and was no association between protein intake and nutritional status, and a higher percentage of normal weight individuals, overweight and obese with overconsumption. Conclusion: The total energy consumption in our sample was low and varied significantly with the degree of functional impairment, and there was a trend toward higher intake among independent individuals. The protein intake in most elderly was excessive and varied according to the nutritional status, being higher in older people who were overweight.
Objetivo: Verificar as possíveis associações entre ingestão energético-proteica, estado nutricional e comprometimento funcional. Metodologia: Estudo transversal em que foram avaliados 345 idosos residentes em São Paulo, de ambos os sexos, que fazem parte do estudo de coorte denominado EPIDOSO (Epidemiologia do Idoso). O consumo alimentar foi avaliado pelo recordatório alimentar de 24 horas (R24h), sendo que a análise do valor energético da ingestão alimentar (kcal) foi caracterizada por ingestão mínima, média e máxima, para o valor proteico (% de adequação) foi considerado segundo o parâmetro de consumo adequado pela WHO (World Health Organization). A escala de Atividades de Vida Diária foi aplicada para avaliar o nível de capacidade funcional. Para a classificação do estado nutricional, foi utilizado o índice de massa corporal (IMC) específico para idosos. Resultados: Foi encontrado que entre os idosos, 32,8% eram do sexo masculino e 67,2% do sexo feminino. A média de idade foi de 73,4 anos, sendo que para o sexo masculino o valor foi de 74,07 anos (dp= 6,75) já para o feminino 74,34 anos (dp= 7,09), a maior parte da amostra (48,7%) pertenceu à faixa etária entre 70 e 80 anos. Foi encontrada alta prevalência de idosos com oito anos ou mais de estudo (71%), sendo a maioria do sexo masculino (82,3%). No que se refere ao grau de comprometimento funcional, 71,9% dos idosos do presente estudo possuíam algum grau de comprometimento, sendo que a maioria dos idosos do sexo masculino apresentou leve grau de comprometimento funcional (44,3%), e o sexo feminino apresentou maior frequência de comprometimento funcional moderado e grave (39,2%). Foi encontrada maior prevalência de eutrofia (46,1%) tanto para o sexo masculino (58,4%), quanto para o feminino (40,1%). O valor energético médio da alimentação do presente estudo foi de 1576,26 kcal e foi encontrada uma tendência dos indivíduos independentes ingerirem quantidade calórica maior quando comparados aos indivíduos com algum grau de comprometimento funcional. O consumo proteico foi excessivo para 60,9% dos idosos e houve associação entre ingestão proteica e estado nutricional, sendo que uma porcentagem maior de indivíduos eutróficos, sobrepeso e obesos obtiveram consumo excessivo. Conclusão: O consumo energético total da nossa amostra foi baixo e variou significativamente com o grau de comprometimento funcional, sendo que houve uma tendência à maior ingestão pelos indivíduos independentes. O consumo proteico na maior parte dos idosos foi excessivo e variou segundo o estado nutricional, sendo maior nos idosos que apresentaram sobrepeso.
Objetivo: Verificar as possíveis associações entre ingestão energético-proteica, estado nutricional e comprometimento funcional. Metodologia: Estudo transversal em que foram avaliados 345 idosos residentes em São Paulo, de ambos os sexos, que fazem parte do estudo de coorte denominado EPIDOSO (Epidemiologia do Idoso). O consumo alimentar foi avaliado pelo recordatório alimentar de 24 horas (R24h), sendo que a análise do valor energético da ingestão alimentar (kcal) foi caracterizada por ingestão mínima, média e máxima, para o valor proteico (% de adequação) foi considerado segundo o parâmetro de consumo adequado pela WHO (World Health Organization). A escala de Atividades de Vida Diária foi aplicada para avaliar o nível de capacidade funcional. Para a classificação do estado nutricional, foi utilizado o índice de massa corporal (IMC) específico para idosos. Resultados: Foi encontrado que entre os idosos, 32,8% eram do sexo masculino e 67,2% do sexo feminino. A média de idade foi de 73,4 anos, sendo que para o sexo masculino o valor foi de 74,07 anos (dp= 6,75) já para o feminino 74,34 anos (dp= 7,09), a maior parte da amostra (48,7%) pertenceu à faixa etária entre 70 e 80 anos. Foi encontrada alta prevalência de idosos com oito anos ou mais de estudo (71%), sendo a maioria do sexo masculino (82,3%). No que se refere ao grau de comprometimento funcional, 71,9% dos idosos do presente estudo possuíam algum grau de comprometimento, sendo que a maioria dos idosos do sexo masculino apresentou leve grau de comprometimento funcional (44,3%), e o sexo feminino apresentou maior frequência de comprometimento funcional moderado e grave (39,2%). Foi encontrada maior prevalência de eutrofia (46,1%) tanto para o sexo masculino (58,4%), quanto para o feminino (40,1%). O valor energético médio da alimentação do presente estudo foi de 1576,26 kcal e foi encontrada uma tendência dos indivíduos independentes ingerirem quantidade calórica maior quando comparados aos indivíduos com algum grau de comprometimento funcional. O consumo proteico foi excessivo para 60,9% dos idosos e houve associação entre ingestão proteica e estado nutricional, sendo que uma porcentagem maior de indivíduos eutróficos, sobrepeso e obesos obtiveram consumo excessivo. Conclusão: O consumo energético total da nossa amostra foi baixo e variou significativamente com o grau de comprometimento funcional, sendo que houve uma tendência à maior ingestão pelos indivíduos independentes. O consumo proteico na maior parte dos idosos foi excessivo e variou segundo o estado nutricional, sendo maior nos idosos que apresentaram sobrepeso.
Descrição
Citação
APRIKIAN, Marta. Valor energético / proteico da dieta de idosos residentes em São Paulo e sua relação com estado nutricional e capacidade funcional. 2015. 66 f. Dissertação (Mestrado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2015.