Baixa sensibilidade macular inicial como preditor precoce de cronicidade em olhos com coriorretinopatia serosa central

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Data
2013-10-30
Autores
Ribeiro, Joao Crispim Moraes Lima [UNIFESP]
Orientadores
Campos, Mauro Silveira de Queiroz Campos [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado profissional
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Resumo
Purpose: To investigate the relationship between retinal sensitivity and persistence of subretinal fluid and then to analyze microperimetry as a prognostic predictor of acute central serous chorioretinopathy (CSC). Methods: A prospective observational study. Fourteen eyes of 14 patients presenting with a first episode of acute CSC were enrolled and underwent ocular examination, SDOCT and MAIATM microperimetry. After 3 months of follow-up, without any treatment, visual acuity (VA), SD-OCT macular thickness and microperimetry assessments were repeated. The main outcome measurement was to find a relation between initial macular sensitivity and persistence of subretinal fluid. A ROC curve (Receiver Operating Characteristic) was plotted to indicate the best macular sensitivity cutoff point that would be able to predict whether a patient with acute CSC would progress to the chronic form. According to the cutoff, we calculated the sensitivity, specificity, and positive and negative predictive values for macular sensitivity as a method to predict persistence of subretinal fluid. Results: Based on the ROC curve, a cutoff of 20 dB of macular sensitivity as the best balance between sensitivity and specificity to predict chronicity was obtained. Using this cutoff, the method had a sensitivity of 71% and specificity of 100% with a PPV of 100% and NPV of 78%. Furthermore, it was found that eyes with acute CSC and microperimetry of less than 20 dB had a relative risk of 4.5 to develop subretinal fluid persistence. Discussion: Microperimetry with a cutoff of 20 dB may be a useful test to predict the persistence of subretinal fluid, allowing the ophthalmologist to use treatment tools earlier, preventing extracellular damage and visual impairment.
Objetivo: Investigar a relação entre a sensibilidade e espessura macular na Coriorretinopatia Serosa Central (CSC) e analisar se a baixa sensibilidade macular inicial seria um preditor precoce de cronicidade da CSC. Métodos: Estudo prospectivo e observacional. 14 olhos de 14 pacientes foram incluídos após diagnosticado CSC aguda e foram acompanhados por pelo menos 3 meses. Foram submetidos a exame ocular, OCT-SD e microperimetria com MAIATM. Após 3 meses de seguimento, sem qualquer tratamento, a acuidade visual (AV), quantificação da espessura macular e análise da microperimetria foram realizados novamente. Principais desfechos foram AV em logMAR, a quantificação da sensibilidade média macular central e relação entre a sensibilidade e espessura da mácula. Também foi calculada a curva ROC para definir o melhor ponto de corte da sensibilidade macular que seria capaz de prever se pacientes com CSC aguda progrediriam para cronicidade. De acordo com o ponto de corte, calculou-se a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo (VPP, VPN) para sensibilidade macular como método para prever se CSC aguda evoluiria para cronicidade. Resultados: Correlação moderada significativa foi encontrada entre a sensibilidade e espessura macular em CSC aguda (r = -0,57, P = 0,03). Com base na curva de ROC, obteve-se ponto de corte de menos de 20 dB da sensibilidade macular como o melhor equilíbrio entre a sensibilidade e especificidade para predizer cronicidade. Com esse ponto de corte, o método teve sensibilidade de 71% e especificidade de 100% com VPP de 100% e VPN de 78%. Além disso, verificou-se que olhos com microperimetria de menos de 20 dB e CSC aguda tiveram um risco relativo de 4,5 de evoluir para forma crônica. Discussão: Microperimetria com um corte de 20 dB pode ser um teste útil para predizer a persistência de fluido subretiniano, permitindo ao oftalmologista usar métodos de tratamento mais precoce, evitando dano extracelular e deficiência visual.
Descrição
Citação
RIBEIRO, Joao Crispim Moraes Lima. Baixa sensibilidade macular inicial como preditor precoce de cronicidade em olhos com coriorretinopatia serosa central. 2013. 26 f. Dissertação (Mestrado Profissional) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2013.