Iron stores and coagulation parameters in patients with hypoxemic polycythemia secondary to chronic obstructive pulmonary disease: the effect of phlebotomies
Data
1997-04-01
Tipo
Artigo
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Resumo
This study was designed to determine the effects of phlebotomy on iron body contents and coagulation tests of COPD patients with polycythemia secondary to hypoxemia. Seventeen patients with COPD and hematocrits higher than 54 percent (mean Hct: 57 ± 0.49 percent ), who had not received anti-inflammatory or antiplatelet aggregation agents recently. Their mean forced expiratory volume at 1 second (FEV1) was 0.92 ± 0.11 L. Intervention: Blood work was collected to evaluate the following: serum iron and ferritin levels, total iron binding capacity, transferrin saturation index, fibrinogen plasma levels, activated partial thromboplastin time, platelet count, platelet aggregation measurements, and thromboelastography coagulation parameters. The blood samples were obtained before and about 7 days after the hematocrit correction by 300-400 ml phlebotomies done every other day. The mean number of phlebotomies done for each patient was 4.4. Postphlebotomy iron serum levels decreased from 90.1 ± 14.8 to 59.7 ± 9.9 mg/dl and the ferritin serum levels from 133.8 ± 37.9 to 70.8 ± 32.7 ng/ml (p< 0.05). Regarding the coagulation studies, there were significant increases in the platelet count, from 227,300 ± 13,900 to 312,500 ± 30,200 per mm³, and in the maximum clot amplitude (a) obtained by thromboelastography ( from 53.6 ± 1.4 percent to 60.4 ± 1.1 percent). The coagulation time (k) of the thromboelastography also decreased significantly, from 7.5 ± 0.7mm prephlebotomy to 4.5 ± 0.3mm postphlebotomy. Although the coagulation changes were small amount, the observed significant decrease in iron contents may have important clinical implications.
Determinar os efeitos das sangrias nas reservas corporais de ferro e em testes da coagulação sanguínea de pacientes com policitemia secundária a hipoxemia por doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Dezesete pacientes portadores de DPOC, com hematócritos superiores a 54%, ( Hct médio: 57± 0,49%) que não tinham feito uso recente de agentes antinflamatórios ou antiadesivos plaquetários, e cujo volume expirado forçado no primeiro segundo (VEF1), médio foi de 0,92 ± 0,11 L. Determinação dos níveis de ferro, ferritina, capacidade de ligação do ferro, índice de saturação da transferrina, fibrinogênio, tempo de tromboplastina parcial ativada, número de plaquetas, agregação plaquetária e de parâmetros da coagulação medidos pela tromboelastografia. Tais dosagens foram realizadas antes e em torno de sete dias após a normalização dos hematócritos através de sangrias de 300-400ml cada, realizadas em dias alternados, resultando num número médio de 4,4 sangrias por paciente. Com as sangrias os níveis séricos do ferro caíram de 90,1± 14,8 mg/dl a 59,7 ± 9,9 mg/dl, e os níveis da ferritina sérica de 133,8 ± 37,9 ng/ml a 70,8 ± 32,7 ng/ml (p<0.05). Em relação aos estudos da coagulação, houve um aumento significante na contagem plaquetária de 227.300 ± 13.900 a 312.500 ± 30,200 elementos/mm³, e na amplitude máxima do coágulo obtida pela tromboelastografia (a), de 53,6 ± 1,4% para 60,4 1 ± 1,1%. O tempo de coagulação (k) da tromboelastografia, também diminuiu significantemente de 7,5 ± 0,7 mm pré-flebotomias para 4,5 ± 0,3 mm pós-flebotomias. Os autores concluem que embora as alterações da coagulação tenham sido de pequena monta, os decréscimos nas reservas de ferro foram significantes podendo ter implicações clínicas importantes.
Determinar os efeitos das sangrias nas reservas corporais de ferro e em testes da coagulação sanguínea de pacientes com policitemia secundária a hipoxemia por doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Dezesete pacientes portadores de DPOC, com hematócritos superiores a 54%, ( Hct médio: 57± 0,49%) que não tinham feito uso recente de agentes antinflamatórios ou antiadesivos plaquetários, e cujo volume expirado forçado no primeiro segundo (VEF1), médio foi de 0,92 ± 0,11 L. Determinação dos níveis de ferro, ferritina, capacidade de ligação do ferro, índice de saturação da transferrina, fibrinogênio, tempo de tromboplastina parcial ativada, número de plaquetas, agregação plaquetária e de parâmetros da coagulação medidos pela tromboelastografia. Tais dosagens foram realizadas antes e em torno de sete dias após a normalização dos hematócritos através de sangrias de 300-400ml cada, realizadas em dias alternados, resultando num número médio de 4,4 sangrias por paciente. Com as sangrias os níveis séricos do ferro caíram de 90,1± 14,8 mg/dl a 59,7 ± 9,9 mg/dl, e os níveis da ferritina sérica de 133,8 ± 37,9 ng/ml a 70,8 ± 32,7 ng/ml (p<0.05). Em relação aos estudos da coagulação, houve um aumento significante na contagem plaquetária de 227.300 ± 13.900 a 312.500 ± 30,200 elementos/mm³, e na amplitude máxima do coágulo obtida pela tromboelastografia (a), de 53,6 ± 1,4% para 60,4 1 ± 1,1%. O tempo de coagulação (k) da tromboelastografia, também diminuiu significantemente de 7,5 ± 0,7 mm pré-flebotomias para 4,5 ± 0,3 mm pós-flebotomias. Os autores concluem que embora as alterações da coagulação tenham sido de pequena monta, os decréscimos nas reservas de ferro foram significantes podendo ter implicações clínicas importantes.
Descrição
Citação
São Paulo Medical Journal. Associação Paulista de Medicina - APM, v. 115, n. 2, p. 1395-1402, 1997.