Investigação da saúde mental e da qualidade de vida de estudantes universitários de uma Universidade Pública federal
Date
2015-12-11Author
Toledo, Tullio Pieroni [UNIFESP]
Advisor
Padovani, Ricardo da Costa [UNIFESP]Type
Dissertação de mestradoMetadata
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The entry and permanence at the university represent a significant transition in life. The establishment of new affective bonds, hours of study, autonomy and expectations about career are examples of changes. The main goal of this study was to evaluate the quality of life and mental health of college students. The specific objectives were to raise the socioeconomic and cultural profile of college students; compare the dimensions of quality of life between course and gender; compare levels of depression, anxiety and stress among course and gender; identify data on physical activity and sports; contribute for formulation of future guidelines for quality of life and mental health programs. It is a cross-sectional study, quantitative, intentional sampling. The study was approved by the Ethics Committee of the Federal University of São Paulo (691,414). The sample consisted of 484 students of Psychology, Nutrition, Physical Therapy, Occupational Therapy, Physical Education, Bict-Sea and Medicine of a federal public university. Instruments: Socioeconomic and Cultural Questionnaire of students (Fonaprace); Economic Classification; Quality of Life (WHOQOL - BREF); Depression Anxiety Stress Scale - 21 (DASS- 21); International Physical Activity Questionnaire - IPAQ. Results: The sample consisted mostly of female students, single and not working. Male individuals obtained the higher mean values for quality of life, as well as were more active. The students had a higher incidence of anxiety, stress and depression. 31.8% of the sample showed clinically relevant levels for anxiety, stress and 39.0% to 29.5% for depression. The nutrition and medicine courses revealed the highest average for quality of life, while the lowest rates were observed in psychology courses and occupational therapy. 52% of students attributed the low academic performance to emotional issues. The anxiety was mentioned by 82.2% as the main variable that interfered in academic performance. The contingencies of university has significant impact on quality of life and mental health and that public policies of access and permanence in higher education should consider such issues in the development of their actions O ingresso e a permanência no Ensino Superior representam uma transição significativa na vida. O estabelecimento de novos vínculos afetivos, a exigência de longas horas de estudo, a autonomia na construção do conhecimento e as expectativas quanto à carreira profissional são exemplos de mudanças. O presente estudo teve como objetivo geral avaliar a qualidade de vida e a saúde mental de estudantes universitários. Os objetivos específicos foram levantar o perfil socioeconômico e cultural de estudantes universitários; comparar as dimensões da qualidade de vida entre curso e gênero; comparar os níveis de depressão, ansiedade e estresse entre curso e gênero; identificar dados relativos à atividade física e práticas esportivas; contribuir com indicadores para formulações de futuras diretrizes de programas de qualidade de vida e saúde mental a serem desenvolvidos neste âmbito. Trata-se de um estudo de corte transversal, de natureza quantitativa, de amostragem intencional. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (691.414). A amostra foi composta por 484 discentes dos cursos de Psicologia, Nutrição, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Educação Física, Bict-Mar e Medicina de uma universidade pública federal. Instrumentos: Questionário adaptado do Perfil Socioeconômico e Cultural dos Estudantes de Graduação das Universidades Públicas Federais Brasileiras (Fonaprace); Critério de Classificação Econômica Brasil; Qualidade de Vida (WHOQOL ? BREF); Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse ? 21 (DASS- 21); Questionário Internacional de Atividade Física ? IPAQ. Resultados: A amostra foi composta em sua maioria por estudantes do gênero feminino, solteiros e que não trabalhavam. Os indivíduos do gênero masculino obtiveram valores médios superiores para qualidade de vida, bem com se mostraram mais ativos. As estudantes apresentaram maior incidência de ansiedade, estresse e depressão. 31,8% da amostra apresentou níveis clinicamente relevantes para ansiedade, 39,0% para estresse e 29,5% para depressão. Os cursos de nutrição e medicina revelaram as maiores médias para qualidade de vida, ao passo que as menores foram observadas nos cursos de psicologia e terapia ocupacional. O baixo desempenho acadêmico, atribuído a questões emocionais, foi indicado por 52,3% dos estudantes e a ansiedade, foi mencionada por 82,2% como principal variável que interferiu no desempenho acadêmico. Conclui-se, portanto, que as contingências do ensino superior têm impacto significativo na qualidade de vida e na saúde mental e que as políticas públicas de acesso e permanência no ensino superior devem considerar tal problemática no desenvolvimento de suas ações.
Citation
TOLEDO, Tullio Pieroni. Investigação da saúde mental e da qualidade de vida de estudantes universitários de uma Universidade Pública federal. 2015. 116 f. Dissertação (Mestrado em Interdisciplinar em Ciências da Saúde) - Instituto de Saúde e Sociedade, Universidade Federal de São Paulo, Santos, 2015.Keywords
Studentseducation higher
Quality of life
Mental health
Motor activity
Universities
Estudantes
Educação superior
Qualidade de vida
Saúde mental
Atividade física
Universidades