Fatores de riso para infecção e colonização por kpc em transplantados renais

Abstract

Several risk factors are present with infectious complications after renal transplantation. Objective: Verifying if the type of donor is a risk factor for infection in renal transplant patients. Method: Systematic review of the literature with meta-analysis and search on the following databases: Medline, Lilacs, Embase, Cochrane, Web of Science, SciELO and CINAHL. A total of 198 articles were selected and four observational studies with reports of infections among patients distinguishing the donor type were included. Results: It was shown by meta-analysis that in patients who receive a deceased donor transplant, the risk factor for the outcome of infection was 2.65 higher than in those receiving a living donor transplant. Conclusion: The study showed that patients who receive kidneys from a deceased donor are at higher risk for developing infections and the emerging need for establishing and enforcing protocols since the proper management of the ischemia time until the prevention and control of infection in this population.

Diversos fatores de risco relacionados com complicações infecciosas estão presentes após o transplante renal, destacando-se a necessidade de utilização permanente de imunossupressão, condições socioeconômicas, compatibilidade HLA e tipo de doador. Objetivo: verificar se o tipo de doador é fator de risco para infecção nos pacientes transplantados renais. Método: Revisão Sistemática da Literatura com Metanálise com consulta as bases Medline, Lilacs, Embase, Cochrane, Web of Science, SciELO e CINAHL: Foram selecionados 198 artigos e incluídos quatro estudos observacionais que descreveram as infecções apresentadas entre os pacientes distinguindo o tipo de doador. Resultados: Foi evidenciado através da metanálise que pacientes que recebem o transplante de doador falecido o fator de risco para o desfecho infecção foi 2,65 maior em relação aos que recebem de doador vivo. Conclusão: O estudo nos permitiu verificar que receptores de rim doador falecido apresentam maior risco para o desenvolvimento de infecções e que emerge a necessidade de estabelecimento e cumprimento de protocolos desde o manejo adequado do tempo de isquemia à prevenção e controle de infecção nesta população.