As versões sescentistas dos Trocvas de bandarra e as noções de pertencimento ao reino de Portugal
Data
2015-05-29
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
This dissertation discusses the notions of belonging to the kingdom of Portugal in the Seventeenth Century versions of Trovas of Bandarra reunited in the period. Different from a historiographical position which defended that there was nationalism in Portugal, in particular in the Restored Portugal, we have tried to approach the concepts related to the idea of belonging to the kingdom seeking for their use in the particular moments of speech of each author or copyist. This assessment of the subject allowed to show that the concepts of nation, in the current sense of the term, do not apply to the Early Modern period and, moreover, one should instead pay attention to the multitude of proposals when thinking about belonging and also political and religious conformations for the formation of the empire Portuguese.
Este trabalho visa discutir as noções de pertencimento ao reino de Portugal no século XVII a partir das versões das Trovas do Bandarra coligidas no período. Ao contrário da opinião que supunha um nacionalismo para Portugal especialmente em relação a Restauração portuguesa, procurou-se pensar sobre os conceitos ligados a ideia de pertença no reino refletindo sobre seus usos em relação ao momento específico de fala de cada autor ou copista utilizado. Esta apreciação do tema permitiu mostrar que as ideias de uma nação, no sentido atual do termo, não se aplicam para o período bem como haviam uma multiplicidade de propostas no sentido de pensar a pertença e também as conformações políticas e religiosas para a formação do império português.
Este trabalho visa discutir as noções de pertencimento ao reino de Portugal no século XVII a partir das versões das Trovas do Bandarra coligidas no período. Ao contrário da opinião que supunha um nacionalismo para Portugal especialmente em relação a Restauração portuguesa, procurou-se pensar sobre os conceitos ligados a ideia de pertença no reino refletindo sobre seus usos em relação ao momento específico de fala de cada autor ou copista utilizado. Esta apreciação do tema permitiu mostrar que as ideias de uma nação, no sentido atual do termo, não se aplicam para o período bem como haviam uma multiplicidade de propostas no sentido de pensar a pertença e também as conformações políticas e religiosas para a formação do império português.
Descrição
Citação
FERREIRA, Rafaela Dias Chaves. As versões sescentistas dos trocvas de bandarra e as noções de pertencimento ao reino de Portugal. 2015. 122 f. Dissertação (Mestrado) - Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Guarulhos, 2015.