Correlação do burnout e depressão em enfermeiros de unidade de terapia intensiva

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Data
2014-12-17
Autores
Vasconcelos, Eduardo Motta de [UNIFESP]
Orientadores
Martino, Milva Maria Figueiredo de Martino [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Resumo
To analyze the existence of correlation between Burnout Syndrome in development and depressive symptoms in the Intensive Care Unit nurses. Method: correlational population character search, cross-sectional, with quantitative analysis approach. The population consisted of nurses of both sexes, the Hospital São Paulo, working in the Intensive Care Units. Divided into 12 groups in total, according to the place of work. The total study population included 89 subjects. Data collection took place from July 2014, using the sociodemographic questionnaire, the Maslach Burnout Inventory - Human Services Survey and the Beck Depression Inventory in your version I. The analysis of the data we used techniques descriptive statistics which involved obtaining absolute frequencies, relative, cumulative, statistical measures and the preparation of figures. The inferential statistical techniques used were as follows: Cronbach's alpha, Pearson correlation test and the nonparametric chi-square (?2). Results: The prevalence of Burnout corresponded to 14.77%. Regarding the profile of the participants: 23.08% worked in the Neonatal Intensive Care Unit and 23.08% in the Intensive Care Unit Emergency Room, all are female, with a mean age of 27.85 years, 84.61 % does not have another job, 38.46% gain from 6 to 9 wages, 53.85% work 30 to 40 hours and 76.92% work less than 10 patients per day. The prevalence of depressive symptoms was 11.24%. It was found that: 30.77% worked in the General ICU, 90% are female, has an average age of 26.89 years, 80% have two shifts, 50% earn 2-5 wages, 30% work more 60 hours per week, 90% work less than 10 patients per day. Using the Pearson correlation test was possible to verify that there is a high correlation between the size of emotional exhaustion and the total score of the Beck Depression Inventory. The correlation is even greater between the total score Beck Depression Inventory and the total score of the Maslach Burnout Inventory, whereas the correlation between the total score Beck Depression Inventory and professional achievement was negative. With Chisquare test it was found that there is a trend of association between the development of Burnout Syndrome and depressive symptoms. Conclusion: It was shown that the higher depressive symptoms, the higher the level of emotional exhaustion, depersonalization and reduced job satisfaction. Observing a tendency of association between the development of Burnout and symptoms of depression.
analisar a existência da correlação entre a Síndrome de Burnout em desenvolvimento e a sintomatologia depressiva em enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva. Método: Pesquisa de caráter populacional correlacional, do tipo transversal, com abordagem de análise quantitativa. A população foi composta pelos enfermeiros de ambos os sexos, do Hospital São Paulo, atuantes nas Unidades de Terapia Intensiva. Dividiu-se em 12 grupos no total, de acordo com o local de atuação. A população total do estudo incluiu 89 sujeitos. A coleta de dados realizouse no período de julho de 2014, utilizando o questionário de dados sociodemográficos, o Maslach Burnout Inventory - Human Services Survey e o Inventário de Depressão de Beck em sua versão I. Na análise dos dados utilizaramse técnicas de estatística descritiva que envolveu a obtenção de frequências absolutas, relativa, acumulada, medidas estatísticas e a elaboração de figuras. As técnicas de estatística inferencial utilizadas foram as seguintes: alfa de Cronbach, teste de correlação de Pearson e o teste não paramétrico do Qui-Quadrado (?2). Resultados: A prevalência do Burnout correspondeu a 14,77%. Quanto ao perfil dos participantes: 23,08% atuavam em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e 23,08% na Unidade de Terapia Intensiva Pronto-Socorro, todos são do sexo feminino, com média de idade de 27,85 anos, 84,61% não possui outro emprego, 38,46% ganham de 6 a 9 salários, 53,85% trabalham de 30 a 40 horas e 76,92% atende menos que 10 pacientes por dia. A prevalência da sintomatologia depressiva foi de 11,24%. Encontrou-se que: 30,77% atuavam na UTI Geral, 90% são do sexo feminino, apresenta média de idade de 26,89 anos, 80% tem dupla jornada, 50% ganham de 2 a 5 salários, 30% trabalham mais que 60 horas semanais, 90% atende menos que 10 pacientes por dia. Utilizando o teste de correlação de Pearson foi possível verificar que existe uma elevada correlação entre a dimensão de exaustão emocional e o escore total do Inventário de Depressão de Beck. A correlação é ainda maior entre o escore total do Inventário de Depressão de Beck e o escore total do Maslach Burnout Inventory, enquanto que a correlação entre o escore total do Inventário de Depressão de Beck e a realização profissional foi negativa. Com o teste de Qui-Quadrado verificou-se que existe uma tendência de associação entre o desenvolvimento da Síndrome de Burnout e a sintomatologia depressiva. Conclusão: Comprovou-se que quanto maior a sintomatologia depressiva, maior o nível de exaustão emocional, de despersonalização e menor a realização profissional. Observando-se uma tendência de associação entre o desenvolvimento do Burnout e a sintomatologia de depressiva.
Descrição
Citação
VASCONCELOS, Eduardo Motta de. Correlação do burnout e depressão em enfermeiros de unidade de terapia intensiva. 2014. 91 f. Dissertação (Mestrado) - Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2014.