Correlação entre mamografia, escore de cálcio e doença coronariana em mulheres assintomáticas de risco intermediário pelo escore de framingham
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Data
1905-07-07
Autores
Timbo, Luciana Satiro [UNIFESP]
Orientadores
Szarf, Gilberto Szarf [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado profissional
Título da Revista
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Título de Volume
Resumo
Objectives: to correlate the presence and intensity of breast arterial calcifications (BAC) with the coronary calcium score (CCS) and the risk of developing myocardial ischemia, stroke, heart attack and death from coronary causes in five years in patients at intermediate risk by Framingham criteria. Methods: 45 patients at intermediate risk with previous indication of routine mammography, performed CCS. Each method was analyzed separately by specialist physicians without knowledge of the results. The presence and intensity of BAC were graded as follows: absent (no vascular calcifications); slight (one vascular segment), moderate (one whole vessel) and severe (two or more vessels). CCS was rated at zero, slight (1-100), moderate (101-300) and severe (greater than 300). The data were compared using appropriate statistical tools. The patients will be followed for five years. Results: the mean age was 59,6 years. The finding of BAC was diagnosed in 15 patients (4 slight, 3 moderate and 8 severe), 38, not present. The CCS was abnormal in 20 cases (10 slight, 6 moderate and 4 severe) and equal to zero in 33. There was predominance of absence of BAC and zero CCS in patients with low Framingham score. It was observed that exists a statistically significant association (p <0.05) between the presence of intramammary and coronary vascular calcifications. Intensity correlation between methods was not found. Among the risk factors evaluated for coronary artery disease, there was association statistically significant (p <0.05) between age and breast arterial calcfications, as well as age and coronary calcifications. So far, no cardiovascular event was noted. Conclusions: there is relationship between BAC and CCS in women at intermediate risk of cardiovascular disease; intensity correlation between methods was not significant; in the first 20 months of this ongoing research, no case of myocardial ischemia, stroke, heart attack and death from coronary causes was observed
Objetivos: correlacionar a presença e a intensidade das calcificações vasculares mamárias (CVM) com o escore de cálcio coronariano (ECC) e o risco de desenvolver isquemia miocárdica, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio e morte de causa coronariana em cinco anos nas pacientes de risco intermediário pelos critérios de Framingham. Métodos: 53 pacientes de risco intermediário, com indicação prévia de mamografia de rotina, realizaram ECC. Cada método foi analisado separadamente por especialistas, sem o conhecimento dos respectivos resultados. O grau de CVM foi considerado ausente, leve (um segmento vascular), moderado (um vaso inteiro) e acentuado (dois ou mais vasos). O ECC foi classificado em zero, leve (1-100), moderado (101-300) e acentuado (maior que 300). Os dados foram comparados, utilizando-se ferramentas estatísticas apropriadas. As pacientes serão acompanhadas por cinco anos. Resultados: idade média foi 59,6 anos. Achado de CVM foi diagnosticado em 15 pacientes (4 leve, 3 moderado e 8 acentuado); em 38, ausente. O ECC mostrou-se alterado em 20 casos (10 leve, 6 moderado e 4 acentuado) e igual a zero em 33. Houve predomínio de ausência de CVM e ECC igual a zero nas pacientes com menor pontuação de Framingham. Observou-se relação estatisticamente significante (p<0,05) entre a presença de calcificações vasculares intramamárias e coronárias. Não se estabeleceu correlação significativa quanto à quantificação entre os métodos. Dos fatores de risco avaliados para doença arterial coronariana, houve associação estatisticamente significativa (p<0,05) entre idade avançada e CVM, assim como idade e ECC. Até o momento, não houve evento cardiovascular. Conclusões: há relação entre CVM e ECC nas mulheres com risco intermediário de doença cardiovascular; não se estabeleceu correlação significativa quanto à quantificação de calcificação vascular entre os métodos; nos primeiros 20 meses de andamento dessa pesquisa não foram observados casos de isquemia miocárdica, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio e morte de causa corona
Objetivos: correlacionar a presença e a intensidade das calcificações vasculares mamárias (CVM) com o escore de cálcio coronariano (ECC) e o risco de desenvolver isquemia miocárdica, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio e morte de causa coronariana em cinco anos nas pacientes de risco intermediário pelos critérios de Framingham. Métodos: 53 pacientes de risco intermediário, com indicação prévia de mamografia de rotina, realizaram ECC. Cada método foi analisado separadamente por especialistas, sem o conhecimento dos respectivos resultados. O grau de CVM foi considerado ausente, leve (um segmento vascular), moderado (um vaso inteiro) e acentuado (dois ou mais vasos). O ECC foi classificado em zero, leve (1-100), moderado (101-300) e acentuado (maior que 300). Os dados foram comparados, utilizando-se ferramentas estatísticas apropriadas. As pacientes serão acompanhadas por cinco anos. Resultados: idade média foi 59,6 anos. Achado de CVM foi diagnosticado em 15 pacientes (4 leve, 3 moderado e 8 acentuado); em 38, ausente. O ECC mostrou-se alterado em 20 casos (10 leve, 6 moderado e 4 acentuado) e igual a zero em 33. Houve predomínio de ausência de CVM e ECC igual a zero nas pacientes com menor pontuação de Framingham. Observou-se relação estatisticamente significante (p<0,05) entre a presença de calcificações vasculares intramamárias e coronárias. Não se estabeleceu correlação significativa quanto à quantificação entre os métodos. Dos fatores de risco avaliados para doença arterial coronariana, houve associação estatisticamente significativa (p<0,05) entre idade avançada e CVM, assim como idade e ECC. Até o momento, não houve evento cardiovascular. Conclusões: há relação entre CVM e ECC nas mulheres com risco intermediário de doença cardiovascular; não se estabeleceu correlação significativa quanto à quantificação de calcificação vascular entre os métodos; nos primeiros 20 meses de andamento dessa pesquisa não foram observados casos de isquemia miocárdica, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio e morte de causa corona
Descrição
Citação
TIMBO, Luciana Satiro. Correlação entre mamografia, escore de cálcio e doença coronariana em mulheres assintomáticas de risco intermediário pelo escore de framingham. 2015. 36 f. Dissertação (Mestrado Profissional) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2015.