Investigação de medidas de prevenção em entorses de tornozelo adotadas por equipes de basquetebol feminino de alto rendimento

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2016-06-29
Autores
Challa, Milena Gomes Perroni [UNIFESP]
Orientadores
Silva, Maria Stella Peccin da [UNIFESP]
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Purpose: investigate the prophylactic measures used to prevent ankle sprains in high-performance athletes, in woman?s basketball from five continents (Asia, Africa, America, Europe, Oceania), in international competition level, and correlate practice with the scientific evidence found in the literature. Methods: This study was developed on a transversal observational delineament, composed by 256 female basketball athletes high performance, from 18 to 38 years old, enrolled in the International Basketball Federation (FIBA), with current presence in international championships, involving the five continents (FIBA Asia, FIBA Europe, FIBA Americas, FIBA Africa, FIBA Oceania). Results: Out of the 256 athletes researched, 143 have reported suffering some ankle sprain in the past two years and the position 3 (Small-Foward) was the most affected. Athletes with an average age of 25.6 were the most affected by sprain. In terms of prevention methods by continent, it was observed that the semirigid has been used in most athletes in Africa (52.4%) and North America (45.5%). The use of training sensoriomotor was the majority in the Asian continent (97.3%) and less frequent in South America (31.3%). Conclusions: This current study has demonstrated that there is no standardization of prevention measures on all continents. African and North American continents use of isolated prevention (orthosis use of semi-rigid tape) and the Asian continent demonstrated using combination of preventive measures between the taping and the sensorimotor training while Europe used more sensorimotor training.
Objetivo:investigar as medidas profiláticas utilizadas para a prevenção de entorse de tornozelo em atletas de alto rendimento no basquetebol feminino dos cinco continentes (Ásia, África, América, Europa, Oceania), em competição internacional, e correlacionar a prática com a evidência científica encontrada na literatura. Métodos: este estudo teve um delineamento transversal e foi composto por 256 atletas do gênero feminino de alto rendimento no basquetebol com idade entre 18 e 38 anos, inscritas na Federação Internacional de Basquetebol (FIBA) e que participaram de campeonatos de nível internacional, envolvendo os cinco continentes (FIBA Ásia, FIBA Europa, FIBA Américas, FIBA África, FIBA Oceania). Resultados: As evidências disponíveis encontradas na base de dados Cochrane, Pub Med, Embase, CINAHL e SPORTDiscus e PEdro) demostraram o uso de terapia preventiva combinada como melhor estratégia preventiva na entorse de tornozelo. As 256 atletas investigadas, 143 responderam ter sofrido algum entorse de tornozelo nos últimos dois anos e a posição 3 (lateral) foi a mais acometida. Atletas com média de 25,6 anos de idade sofreram mais entorse. Em medidas de prevenção por continente observou-se que a órtese semi-rígida foi mais utilizada em atletas da África (52,4%) e América do Norte (45,5%). O uso do tape e o treinamento sensório-motor foram prevalentes no continente Asiático (97,3%) e menos frequentes na América do Sul (31,3%). Conclusões: O presente estudo demonstrou que não há padronização das informações do que a prática de evidências aplica em indivíduos praticantes de atividade física saudáveis utilizam. Os continentes Africano e América do Norte utilizam uma medida de prevenção isolada (uso da órtese do tipo semi-rígida) e o continente Asiático demostrou utilizar associação de medidas de prevenção entre o taping e o treinamento sensório-motor enquanto que a Europa utilizou mais o treinamento sensório motor.
Descrição
Citação
CHALLA, Milena Gomes Perroni. Investigação de medidas de prevenção em entorses de tornozelo adotadas por equipes de basquetebol feminino de alto rendimento. 2016. 85 f. Tese (Doutorado em Saúde Baseada em Evidências) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2016.