Mutações genéticas por microarrays e quantificação de dna humano nas fezes de pacientes com pólipo ou câncer colorretal

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Data
2013-07-05
Autores
Lima, Jacqueline Miranda de [UNIFESP]
Orientadores
Forones, Nora Manoukian [UNIFESP]
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
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Título de Volume
Resumo
Introdução: O câncer colorretal (CCR) representa a terceira causa de câncer no Brasil. O rastreamento tem por finalidade o diagnóstico precoce de câncer assim como de lesões pré-neoplásicas polipóides. Na carcinogênese colorretal ocorrem diversas alterações genéticas como mutação do gene APC, KRAS, BRAF, TP53 e PIKECA. Estas alterações podem também ser encontradas no DNA fecal após esfoliação de células tumorais. Objetivo: detectar mutações genéticas nas fezes de pacientes com CCR e pólipo e comparar com a presença dos mesmos ao tecido. Avaliar a capacidade diagnóstica de câncer ou pólipos colorretais pela quantidade de DNA humano nas fezes e métodos de microarray. Casuística e método: 154 pacientes com indicação de colonoscopia foram divididos em 3 grupos controle, câncer e pólipo. O DNA foi obtido de amostras de tecido e/ou fezes de todos os indivíduos. A quantificação de DNA humano foi realizada no DNA fecal. Foram utilizadas duas técnicas de microarray, RanplexCRC Array (28 mutações nos genes KRAS, BRAF, TP53 e APC) para DNA fecal e o KBP Array (20 mutações nos gene KRAS, BRAF e PIK3CA) para DNA tecidual e fecal. O sequenciamento foi realizado no DNA tecidual positivo para mutações pelo KBP. Resultados: A média de DNA humano foi de 15ng/ul nos pacientes com câncer e 0.46ng/ul no grupo controle (p=0,0001). Entre os pacientes com CCR, o método RanplexCRC detectou 61% de mutações, o KBP no tecido de 53,3% e nas fezes de 60,7%. No grupo controle, o percentual de genótipo selvagem no KBP tecidual e fecal foi de aproximadamente 95%. As mutações foram detectadas principalmente no códon 12 do gene KRAS. Observamos bom índice de correlação (64%) entre os dois métodos de detecção de mutação nas fezes nos pacientes com câncer e de 47% nos com pólipo. Conclusões: A quantificação de DNA humano nas fezes de pacientes com CCR pode ser um indicador de câncer colorretal. Excluídos os resultados inconclusivos, encontramos semelhança entre o percentual de pacientes com mutação tecidual e fecal pelo método KBP. O método KBP para tecido pode ser usado na detecção de mutações fecais em pacientes com câncer e pólipo. Palavras-chave: câncer colorretal, pólipo, APC, KRAS, BRAF, TP53, PIK3CA, microarray, DNA fecal
Introdução: O câncer colorretal (CCR) representa a terceira causa de câncer no Brasil. O rastreamento tem por finalidade o diagnóstico precoce de câncer assim como de lesões pré-neoplásicas polipóides. Na carcinogênese colorretal ocorrem diversas alterações genéticas como mutação do gene APC, KRAS, BRAF, TP53 e PIKECA. Estas alterações podem também ser encontradas no DNA fecal após esfoliação de células tumorais. Objetivo: detectar mutações genéticas nas fezes de pacientes com CCR e pólipo e comparar com a presença dos mesmos ao tecido. Avaliar a capacidade diagnóstica de câncer ou pólipos colorretais pela quantidade de DNA humano nas fezes e métodos de microarray. Casuística e método: 154 pacientes com indicação de colonoscopia foram divididos em 3 grupos controle, câncer e pólipo. O DNA foi obtido de amostras de tecido e/ou fezes de todos os indivíduos. A quantificação de DNA humano foi realizada no DNA fecal. Foram utilizadas duas técnicas de microarray, RanplexCRC Array (28 mutações nos genes KRAS, BRAF, TP53 e APC) para DNA fecal e o KBP Array (20 mutações nos gene KRAS, BRAF e PIK3CA) para DNA tecidual e fecal. O sequenciamento foi realizado no DNA tecidual positivo para mutações pelo KBP. Resultados: A média de DNA humano foi de 15ng/ul nos pacientes com câncer e 0.46ng/ul no grupo controle (p=0,0001). Entre os pacientes com CCR, o método RanplexCRC detectou 61% de mutações, o KBP no tecido de 53,3% e nas fezes de 60,7%. No grupo controle, o percentual de genótipo selvagem no KBP tecidual e fecal foi de aproximadamente 95%. As mutações foram detectadas principalmente no códon 12 do gene KRAS. Observamos bom índice de correlação (64%) entre os dois métodos de detecção de mutação nas fezes nos pacientes com câncer e de 47% nos com pólipo. Conclusões: A quantificação de DNA humano nas fezes de pacientes com CCR pode ser um indicador de câncer colorretal. Excluídos os resultados inconclusivos, encontramos semelhança entre o percentual de pacientes com mutação tecidual e fecal pelo método KBP. O método KBP para tecido pode ser usado na detecção de mutações fecais em pacientes com câncer e pólipo. Palavras-chave: câncer colorretal, pólipo, APC, KRAS, BRAF, TP53, PIK3CA, microarray, DNA fecal
Descrição
Citação
LIMA, Jacqueline Miranda de. Mutações genéticas por microarrays e quantificação de dna humano nas fezes de pacientes com pólipo ou câncer colorretal. 2013. 71 f. Tese (Doutorado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2013.