Avaliação crítica dos benefícios e limitações da ressonância magnética como método complementar no diagnóstico das malformações fetais
Data
2008-10-01
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVE: The present study was aimed at evaluating by means of magnetic resonance imaging a series of fetuses with sonographic diagnosis of malformation, establishing the diagnostic benefits and limitations of fetal magnetic resonance imaging as compared with ultrasonography. MATERIALS AND METHODS: Forty women between 15-35 gestational weeks and previously diagnosed with fetal abnormality by ultrasonography were referred to undergo complementary fetal magnetic resonance imaging, particularly for evaluating abnormalities in the fetal central nervous system, thorax, abdomen, renal system, skeletal system, and tumors. The whole evaluation process included a review of the fetal ultrasonography and magnetic resonance images, postnatal follow-up, laboratory tests, imaging studies and necropsy. RESULTS: The present study has demonstrated that complementary magnetic resonance imaging did provide further information in 60% of cases, with the following benefits: improved information on the fetus as a whole, with a large field of view, higher anatomic resolution provided by fast sequences, superior soft tissue contrast resolution, besides the fact that the visualization of the fetus is not significantly affected by maternal obesity or oligohydramnios. Limitations of the method include contraindication in the first gestational trimester and in cases of maternal claustrophobia, sensitivity to fetal motion, low sensitivity for detecting cardiovascular and skeletal malformations. CONCLUSION: Fetal magnetic resonance imaging plays a significant role as a complementary method for the diagnosis of fetal anomalies.
OBJETIVO: Avaliar, por meio da ressonância magnética, uma série de fetos com diagnóstico ultra-sonográfico de malformação, a fim de estabelecer os benefícios e limites diagnósticos proporcionados pela técnica de ressonância magnética fetal, em comparação com a ultra-sonografia. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudadas 40 mulheres entre 15-35 semanas de gestação com diagnóstico de anomalia fetal durante o exame de ultra-sonografia. As pacientes foram encaminhadas para o estudo complementar com ressonância magnética. As indicações para o estudo da ressonância magnética fetal foram: anomalias do sistema nervoso central, do tórax, do abdome, renais, esqueléticas e tumores. A avaliação pós-natal incluiu a revisão das imagens de ultra-sonografia e ressonância magnética, o acompanhamento do nascimento, exames laboratoriais, radiológicos e necropsia. RESULTADOS: Os resultados mostraram que os estudos complementares com ressonância magnética fetal trouxeram informações adicionais em 60% dos casos estudados. Os benefícios da ressonância magnética fetal foram: ampliação da avaliação global, aumento do campo de avaliação, maior resolução tecidual pelo uso de seqüências, e avaliação em pacientes obesas e com oligoidrâmnio. Os limites da ressonância magnética fetal foram: evitar exame no primeiro trimestre, avaliação do fluxo sanguíneo, movimentação fetal, claustrofobia materna, estudo do coração fetal e esqueleto. CONCLUSÃO: A ressonância magnética fetal pode ser utilizada como método complementar para a avaliação das malformações fetais.
OBJETIVO: Avaliar, por meio da ressonância magnética, uma série de fetos com diagnóstico ultra-sonográfico de malformação, a fim de estabelecer os benefícios e limites diagnósticos proporcionados pela técnica de ressonância magnética fetal, em comparação com a ultra-sonografia. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudadas 40 mulheres entre 15-35 semanas de gestação com diagnóstico de anomalia fetal durante o exame de ultra-sonografia. As pacientes foram encaminhadas para o estudo complementar com ressonância magnética. As indicações para o estudo da ressonância magnética fetal foram: anomalias do sistema nervoso central, do tórax, do abdome, renais, esqueléticas e tumores. A avaliação pós-natal incluiu a revisão das imagens de ultra-sonografia e ressonância magnética, o acompanhamento do nascimento, exames laboratoriais, radiológicos e necropsia. RESULTADOS: Os resultados mostraram que os estudos complementares com ressonância magnética fetal trouxeram informações adicionais em 60% dos casos estudados. Os benefícios da ressonância magnética fetal foram: ampliação da avaliação global, aumento do campo de avaliação, maior resolução tecidual pelo uso de seqüências, e avaliação em pacientes obesas e com oligoidrâmnio. Os limites da ressonância magnética fetal foram: evitar exame no primeiro trimestre, avaliação do fluxo sanguíneo, movimentação fetal, claustrofobia materna, estudo do coração fetal e esqueleto. CONCLUSÃO: A ressonância magnética fetal pode ser utilizada como método complementar para a avaliação das malformações fetais.
Descrição
Citação
Radiologia Brasileira. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, v. 41, n. 5, p. 313-318, 2008.