Internações por pé diabético: comparação entre o custo direto estimado e o desembolso do SUS

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Data
2008-04-01
Autores
Rezende, Karla Freire [UNIFESP]
Nunes, Marco Antonio Prado [UNIFESP]
Melo, Naira H. [UNIFESP]
Malerbi, Domingos [UNIFESP]
Chacra, Antonio Roberto [UNIFESP]
Ferraz, Marcos Bosi [UNIFESP]
Orientadores
Tipo
Artigo
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Resumo
This study aimed to analyze costs for treating patients with diabetic foot cared by the public Brazilian Health System (SUS), comparing the estimated cost with the amount of SUS reimbursement. A cohort prospective study carried out in hospitals that provide services for the Unified Health System in Sergipe, involving 109 hospitalization episodes of patients with diabetes and foot ulcers. We follow these patients day by day and estimated the hospital direct cost and the SUS reimbursement. All patients had type 2 diabetes and the majority of ulcers (64,2%) were classified as Wagner 4 or 5. Forty-three (39,4%) healed without amputation and fifty-two (47,7%) healed with amputation. Fourteen (12,8%) patients died. Hospital direct cost ranged from R$ 943.72 to R$ 16,378.85; with an average of R$ 4,461.04. The SUS reimbursement varied from R$ 96.95 to R$ 2,410.18, with an average of R$ 633.97, usually seven times low. Smaller difference between costs occurred in patients from the Beneficent hospital and higher rates occurred in those treated with minor amputation.
Foram seguidas 109 internações de pacientes com diabetes e ulcerações nos pés na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) em Sergipe, com o objetivo de estimar o custo direto hospitalar e comparar com os valores do desembolso do SUS. Os dados foram coletados desde a admissão até a alta ou o óbito dos casos incluídos, sendo anotadas as características clínicas dos pacientes e os desfechos das internações. Foram calculados o custo direto estimado e o desembolso do SUS. Todos eram portadores de diabetes tipo 2 e a maioria das ulcerações (64,2%) foram classificadas como Wagner 4 ou 5. Evoluíram com alta sem amputação 43 pacientes (39,4%) e 52 (47,7%) com alta após amputação. Evoluíram para óbito 14 pacientes (12,8%). O custo estimado variou de R$ 943,72 a R$ 16.378,85, com média de R$ 4.461,04. O valor do desembolso do SUS variou de R$ 96,95 a R$ 2.410,18, com média de R$ 633,97, cerca de sete vezes inferior. As menores defasagens entre os custos ocorreram nos pacientes assistidos no Hospital Beneficente e as maiores naqueles tratados com amputações menores.
Descrição
Citação
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, v. 52, n. 3, p. 523-530, 2008.
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