Ensurdecimento de fonemas plosivos na fala de crianças disfônicas
Data
2008-03-01
Tipo
Artigo
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Resumo
PURPOSE: To characterize the occurrence of plosive sounds' devoicing in the speech of dysphonic children. METHODS: Fifty children with ages between four and eight years old (40 dysphonic and ten without any vocal disorders) were recorded repeating six sentences containing plosive phonemes in initial, medial and final tonic positions. Both spectrographic and auditory-perceptual analyses were carried out. RESULTS: Devoicing of plosive phonemes occurred unsystematically. It was more identified in the spectrographic analysis, and varied according to the phoneme and its position in the word. CONCLUSION: The speech of both dysphonic children and children without vocal disorders presented unsystematic substitution of voiced by voiceless plosive phonemes. The substitutions were less frequent when the phoneme occurred in medial tonic position.
OBJETIVO: Caracterizar a fala de crianças disfônicas, quanto à ocorrência de ensurdecimentos de fonemas plosivos. MÉTODOS: Foram gravadas as repetições de frases de 50 crianças (idades entre quatro e oito anos), sendo 40 crianças disfônicas e dez, sem alterações vocais. Eram seis frases com os fonemas plosivos sonoros em sílaba tônica inicial, medial e final de palavras. Com as produções gravadas realizaram-se análise espectrográfica, pela identificação da barra de sonoridade e perceptivo-auditiva, por meio de uma banca de três fonoaudiólogas. RESULTADOS: O ensurdecimento ocorreu de forma assistemática na produção dos fonemas sonoros, foi mais identificado à análise espectrográfica e variou conforme o fonema e a posição deste na palavra. CONCLUSÕES: Houve ensurdecimentos assistemáticos na fala das crianças disfônicas e sem alterações vocais, com menor freqüência na posição tônica da sílaba medial.
OBJETIVO: Caracterizar a fala de crianças disfônicas, quanto à ocorrência de ensurdecimentos de fonemas plosivos. MÉTODOS: Foram gravadas as repetições de frases de 50 crianças (idades entre quatro e oito anos), sendo 40 crianças disfônicas e dez, sem alterações vocais. Eram seis frases com os fonemas plosivos sonoros em sílaba tônica inicial, medial e final de palavras. Com as produções gravadas realizaram-se análise espectrográfica, pela identificação da barra de sonoridade e perceptivo-auditiva, por meio de uma banca de três fonoaudiólogas. RESULTADOS: O ensurdecimento ocorreu de forma assistemática na produção dos fonemas sonoros, foi mais identificado à análise espectrográfica e variou conforme o fonema e a posição deste na palavra. CONCLUSÕES: Houve ensurdecimentos assistemáticos na fala das crianças disfônicas e sem alterações vocais, com menor freqüência na posição tônica da sílaba medial.
Descrição
Citação
Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, v. 13, n. 1, p. 37-44, 2008.