Mutirão de cirurgias de adenotonsilectomias: uma solução viável?

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Data
2007-08-01
Autores
Antunes, Marcos Luiz [UNIFESP]
Frazatto, Ricardo [UNIFESP]
Kosugi, Eduardo Macoto [UNIFESP]
Vieira, Fernando Mirage Jardim [UNIFESP]
Yonamine, Fernando Kaoru [UNIFESP]
Orientadores
Tipo
Artigo
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Resumo
Public hospitals in Brazil are under capacity for adenotonsillectomies, resulting in a growing waiting line. Otolaryngologists are used to these lines, since they understand that this problem is under govern responsibility. For this reason we believe that joint aid efforts to carry out adenotonsillectomies are justified. AIM: To standardize the organization of adenotonsillectomies in joint aid efforts, its effectiveness and feasibility for public hospitals, and to compare the incidence of post-operative hemorrhage in joint aid effort surgery with that of regular surgeriy. METHODS: A clinical case-control prospective study of adenotonsillectomies done in joint aid efforts was done from September 2004 to June 2006 at the Diadema State Hospital. An analysis was made of the multiprofessional staff involved in this process, and a comparison was made of the incidence of hemorrhage in joint aid efforts and after regular surgery. RESULTS: 22 joint aid effort events for adenotonsillectomies were done during the period mentioned above (339 surgeries), an average 15.4 surgeries per event. The rate of postoperative hemorrhage requiring surgical revision was 1.48%(5/339), which did not differ statistically from the case-control group (1.37% - 5/364). CONCLUSION: We were able to standardize the results of adenotonsillectomies done in a joint aid effort to the parameters that are considered as safe. This may reduce the waiting line for this procedure. The difference in the incidence of postoperative hemorrhage in the joint aid effort and regular surgery was not statistically significant.
Os hospitais públicos sofrem com a demanda reprimida de indicações de cirurgias de adenoidectomia e/ou tonsilectomia, fazendo com que haja uma fila de espera crescente. O otorrinolaringologista se acostumou com as filas de espera, talvez por entender que este é um problema exclusivo do estado. Achamos de fundamental importância a realização de mutirões dessas cirurgias. OBJETIVOS: Padronizar a organização de mutirões, sua eficácia e viabilidade para os hospitais públicos e comparar a hemorragia pós-operatória nos mutirões e em cirurgias de rotina. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo clínico-prospectivo tipo coorte. Foram realizados mutirões de adenotonsilectomias no período de setembro de 2004 a junho de 2006, no Hospital Estadual de Diadema, analisando-se a equipe multiprofissional envolvida e comparando a complicação hemorragia no pós-operatório com um grupo controle de cirurgias realizadas na rotina. RESULTADOS: Foram realizados 22 mutirões no período (339 cirurgias), uma média de 15,4 cirurgias por mutirão. O índice de hemorragia pós-operatória que necessitou de revisão foi de 1,48% (5/339), não diferindo estatisticamente do grupo controle, 1,37% (5/364). CONCLUSÃO: Conseguimos padronizar a realização de mutirões de cirurgias de adenotonsilectomias, dentro dos parâmetros que consideramos mais seguros, diminuindo a fila de espera das cirurgias. O índice de hemorragia no pós-operatório entre as cirurgias nos mutirões e na rotina não mostrou diferença estatisticamente significante.
Descrição
Citação
Revista Brasileira de Otorrinolaringologia. ABORL-CCF Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, v. 73, n. 4, p. 446-451, 2007.
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