Anemia ferropriva e estado nutricional de crianças de creches de Guaxupé

Data
2008-03-01
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVE, To evaluate the nutritional status and the prevalence of iron deficiency anemia in children attending public day care centers in the city of Guaxupe (MG), Brazil.METHODS. Children of both genders, from 6 to 72 months, registered in public day-care centers in the city of Guaxupe, were studied Nutritional evaluation was conducted using the Z-score for height-to-age and weight-to-height relationships. Hemoglobin dosage, serum iron, total iron binding capacity and the transferrin saturation index were used for diagnosis of anemia.RESULTS. Z score < - 2 was observed in 3.3% of the children for the height-to-age relationship and of 0.4% for the weight-to-height relationship. Prevalence of total iron deficiency anemia was of 16.1%. in the age span from 6 to 36 months it was of 44.6%. the entire e sample showed 45% with low serum 1 on, 37 9% with high total iron binding capacity and 43. 1 % with a low transferrin saturation Index.CONCLUSION. Malnutrition was not considered to be a problem due to its low prevalence; however, an important prevalence of iron deficiency was observed. Iron deficiency anemia is more prevalent in children between 6 and 36 months confirming that this age span is more vulnerable, No association between iron deficiency anemia and the Z score of the studied anthropometry relationships was found.
OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional e a prevalência de anemia ferropriva de crianças que freqüentam creches no município de Guaxupé, MG. MÉTODOS: Foram incluídas no estudo crianças de ambos os sexos, de 6 a 72 meses de idade, matriculadas em creches do município de Guaxupé. O estado nutricional foi aferido por meio do escore Z das relações estatura para idade e peso para a estatura. Para o diagnóstico de anemia utilizou-se a dosagem de hemoglobina, ferro sérico, capacidade total de ligação de ferro e o índice de saturação de transferrina. RESULTADOS: Escore Z < -2 foi observado em 3,3% das crianças para a relação estatura para a idade e em 0,4% para o peso para a estatura. A prevalência total de anemia foi de 16,1%. Na faixa etária de 6 a 36 meses foi de 44,6%. No total da amostra, observaram-se 45% com ferro sérico diminuído, 37,9% com capacidade total de ligação de ferro aumentada e 43,1% com baixos índices de saturação de transferrina. CONCLUSÃO: A desnutrição não se constitui em problema, visto sua baixa prevalência; entretanto, se observa prevalência importante de deficiência de ferro. A anemia é mais prevalente em crianças de 6 a 36 meses, confirmando ser essa faixa etária mais vulnerável. Não há associação entre anemia e o escore Z das relações antropométricas estudadas.
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Revista Da Associacao Medica Brasileira. São Paulo: Assoc Medica Brasileira, v. 54, n. 2, p. 154-159, 2008.
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