Quantas manobras são necessárias para abolir o nistagmo na vertigem posicional paroxística benigna?

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Data
2005-12-01
Autores
Dorigueto, Ricardo Schaffeln [UNIFESP]
Ganança, Mauricio Malavasi [UNIFESP]
Ganança, Fernando Freitas [UNIFESP]
Orientadores
Tipo
Artigo
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Resumo
AIM: To evaluate the number of weekly canalith repositioning procedures needed to eliminate positioning nystagmus in patients with benign paroxysmal positional vertigo and to verify influences of canalithiasis or cupulolithiasis and/or semicircular canal involvement. STUDY DESIGN: clinical prospective with transversal cohort. MATERIAL AND METHOD: Sixty patients with benign paroxysmal positional vertigo were consecutively selected according to each combination of canalithiasis or cupulolithiasis with semicircular canal involvement. Patients were treated by means of canalith repositioning procedures repeated weekly until the elimination of the positioning nystagmus. Analysis of Variance was used to verify differences between the variables. RESULTS: An average of 2.13 procedures (from 1 to 8) was needed to eliminate the positioning nystagmus. Canalithiasis required an average of 1.53 procedures, while cupulolithiasis needed 2.92 procedures (p=0.0002). An average of two procedures was needed to eliminate the positioning nystagmus in cases with posterior canal involvement, 2.39 procedures in cases with anterior canal involvement and 2.07 procedures in cases with lateral canal involvement (p=0.5213). CONCLUSIONS: From one to eight weekly canalith repositioning procedures were needed, with an average of two, to eliminate positioning nystagmus in benign paroxysmal positional vertigo. Cupulolithiasis requires a greater number of procedures than canalithiasis to eliminate positioning nystagmus. Semicircular canal involvement didn't influence the number of therapeutic maneuvers.
OBJETIVO: Avaliar o número de manobras necessárias para abolir o nistagmo posicional em pacientes com Vertigem Posicional Paroxística Benigna e verificar possíveis influências do substrato fisiopatológico e/ou canal semicircular acometido. FORMA DE ESTUDO: clínico prospectivo com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Sessenta pacientes com Vertigem Posicional Paroxística Benigna foram tratados por meio das manobras de reposicionamento de estatocônios, repetidas semanalmente até a abolição do nistagmo. A Análise de Variância foi aplicada para verificar diferenças entre as variáveis dos fatores substrato fisiopatológico e canal semicircular acometido. RESULTADOS: Foram necessárias de 1 a 8 manobras, em média 2,13 para abolir o nistagmo posicional. A cupulolitíase necessitou de um número maior de manobras que a ductolitíase (p=0,0002*) e não houve diferença entre os canais semicirculares (p=0,5213). Nos canais anterior e posterior, a ductolitíase precisou em média de uma a duas manobras e a cupulolitíase precisou em média de três manobras. No canal lateral, tanto a ductolitíase quanto a cupulolitíase precisaram de duas manobras, em média. CONCLUSÕES: São necessárias de uma a oito manobras semanais de reposicionamento de estatocônios, em média duas, para eliminar o nistagmo posicional na Vertigem Posicional Paroxística Benigna. A cupulolitíase necessita de maior número de manobras que a ductolitíase. O canal semicircular acometido não influencia o número de manobras terapêuticas.
Descrição
Citação
Revista Brasileira de Otorrinolaringologia. ABORL-CCF Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, v. 71, n. 6, p. 769-775, 2005.
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