Anatomia microscópica do canal carótico e suas relações com a cóclea e a cavidade timpânica

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2005-08-01
Autores
Penido, Norma de Oliveira [UNIFESP]
Borin, Andrei [UNIFESP]
Fukuda, Yotaka [UNIFESP]
Lion, Cristina Navarro Santos [UNIFESP]
Orientadores
Tipo
Artigo
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
The knowledge of the relations between the noble and vital structures of temporal bone is still a great challenge for the otologic surgeon. The microscopic anatomic studies of the temporal bone are one of the greatest help to prevent lesions during surgical intervention. AIM: To study the anatomic correlations between the carotid canal and the cochlea, and the occurrence of dehiscence of the carotid canal in the middle ear tympanic cavity. MANTERIAL AND METHODS: Microscopic study of 122 human temporal bones. RESULTS: The average distance between the carotid canal and the cochlea were: the shortest distance, 1.05mm; basal turn, 2.04mm; middle turn, 2.32mm; and apical turn, 5.70mm. The occurrence of dehiscence of the carotid canal inside the tympanic cavity was 35.2%. CONCLUSION: The small distances between the cochlea and carotid canal, and the high incidence of dehiscence in the tympanic cavity remind us that anatomical knowledge of the temporal bone is required for the best qualification of otologists.
As relações entre as diversas estruturas nobres e vitais que se apresentam na intimidade do osso temporal constituem ainda hoje um grande desafio para o cirurgião otológico. Os estudos micro-anatômicos do mesmo se encontram entre as grandes armas na busca deste entendimento. OBJETIVO: Estudar as correlações anatômicas entre o canal carótico e a cóclea, e a ocorrência de deiscências do mesmo junto à cavidade timpânica. MATERIAL E MÉTODO: Estudo microscópico de 122 ossos temporais humanos. RESULTADOS As distâncias médias entre o canal carótico e os giros cocleares foram: no local de menor distância 1,05mm; no giro basal, 2,04mm; no giro médio, 2,32mm; e no giro apical, 5,7mm. A ocorrência de deiscências do canal carótico na cavidade timpânica foi de 35,2%. CONCLUSÃO: A pequena distância entre estruturas cocleares e o canal carótico, e a alta prevalência de deiscências do mesmo na cavidade timpânica nos relembram o desafio com o qual o cirurgião otológico se depara ao atuar sobre o osso temporal.
Descrição
Citação
Revista Brasileira de Otorrinolaringologia. ABORL-CCF Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, v. 71, n. 4, p. 410-414, 2005.
Coleções