Follow-up of children and adolescents with short stature: the importance of the growth rate

Imagem de Miniatura
Data
2005-05-01
Autores
Strufaldi, Maria Wany Louzada [UNIFESP]
Silva, Edina Mariko Koga da [UNIFESP]
Puccini, Rosana Fiorini [UNIFESP]
Orientadores
Tipo
Artigo
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
CONTEXT AND OBJECTIVE: Short stature is defined as a height of more than two standard deviations below the average for a given age and sex in a reference population. The objective was to describe follow-up conducted among short-stature children and adolescents. DESIGN AND SETTING: Descriptive study, at the Growth outpatient clinic, Department of Pediatrics, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). METHODS: The study included 152 patients aged 2 to 15 years who had height for age of less than P5, on the National Center for Health Statistics curve. The children underwent nutritional evaluation, and several variables relating to height and growth rate were calculated to establish etiological diagnosis. Bone age was evaluated by X-ray. RESULTS: The majority (63.2%) were male. In 77.8%, the stature observed was within the family pattern. Among the 99 patients followed up for more than 6 months, 17.2% presented inadequate growth rates. The preponderant etiological diagnosis for short stature was familial/constitutional in 58.6% of the cases; 27 patients (34.2%) with adequate growth rate presented bone age alterations. Even with inadequate growth rates, 75% of such patients had a normal result from growth hormone stimulation testing. Close to 90% of patients with a diagnosis of short stature of familial/constitutional origin and intrauterine growth retardation presented adequate growth rate. The genetic etiology was significantly characteristic of patients with inadequate growth rate. CONCLUSION: Growth rate assessment must form part of the investigation and follow-up of short-stature cases. However, its utilization and validity should form part of an overall view of each patient.
CONTEXTO E OBJETIVO: Baixa estatura é definida como uma altura abaixo de dois desvios-padrão da média para uma determinada idade e sexo numa população de referência. O objetivo do estudo foi descrever o acompanhamento de crianças e adolescentes com baixa estatura. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo descritivo, no Ambulatório Crescer, Departamento de Pediatria, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). MÉTODOS: Foram incluídos 152 pacientes com idade de 2 a 15 anos e estatura para idade menor que o percentil 5, segundo a curva do National Center for Health Statistics (NCHS). As crianças passaram por avaliação nutricional e diversas variáveis relacionadas com altura e velocidade de crescimento foram calculadas para estabelecimento de diagnóstico etiológico. A idade óssea foi avaliada por raio-x. RESULTADOS: A maioria (63,2%) era do sexo masculino. Em 77,8%, a estatura observada encontrava-se dentro do canal familiar. Dentre os 99 pacientes com período de seguimento superior a seis meses, 17,2% apresentaram velocidade de crescimento inadequada. O diagnóstico etiológico preponderante da baixa estatura foi familiar/constitucional em 58,6% dos casos. 27 pacientes (34,2%) com velocidade adequada, apresentaram raios-X de osso alterados. Mesmo com velocidade inadequada de crescimento, em 75% dos pacientes com teste de estímulo de GH, o resultado foi normal. Próximo de 90% dos pacientes com diagnóstico de baixa estatura de origem familiar/constitucional e restrição do crescimento intra-uterino, demonstraram velocidade de crescimento adequada. A etiologia genética caracterizou significantemente, pacientes com velocidade inadequada de crescimento. CONCLUSÃO: A velocidade de crescimento deve fazer parte da investigação e do acompanhamento da baixa estatura, porém, sua utilização e validade deveriam fazer parte da análise de uma visão global de cada paciente.
Descrição
Citação
São Paulo Medical Journal. Associação Paulista de Medicina - APM, v. 123, n. 3, p. 128-133, 2005.
Coleções