Acao da N-acetilcisteína (NAC) no envenenamento botrópico: estudo experimental em cães

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Data
2006
Autores
Beraldo, Claudinei Leoncio [UNIFESP]
Orientadores
Beppu, Osvaldo Shigueomi [UNIFESP]
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Objetivo: Avaliar as alterações agudas do metabolismo oxidativo e da ação da NAcetilcisteína no envenenamento Botrópico que apresenta graves alterações locais, pulmonares e sistêmicas. Métodos: Foram alocados para o estudo experimental 21 cães machos, mestiços com peso e idade semelhantes, anestesiados com pentobarbital sódico na dose de 20mg / Kg de peso corporal, entubados, e mantidos em respiração espontânea, divididos em três grupos de sete cães: Grupo I, que recebeu veneno na condição basal, Grupo II recebeu veneno na condição basal e N-acetilcisteína após 30 minutos, Grupo III recebeu N-acetilcisteína na condição basal e veneno após 30 minutos. O veneno de bóthrops jararaca foi administrado por via intravenosa na dose de 0,2mg/Kg peso e, a N-acetilcisteína na dose de 150mg/kg peso, mantendo-se uma infusão contínua de 20mg/kg/hora durante todo o experimento. Todos os parâmetros hemodinâmicos, hematológicos, respiratórios, enzimas antioxidantes e malondialdeído no sangue foram avaliados aos 30, 60 e 150 minutos em relação a condição basal. Ao final do experimento, após o óbito dos cães, foram retirados fragmentos de tecido pulmonar e miocárdio para o estudo anatomopatológico e em homogeneizado de tecido de Malondialdeido, Superóxido-Dismutase, Glutationa Peroxidase. Resultados: Observamos que no grupo veneno (Grupo I) ocorreu edema subendocárdico, edema pulmonar, hemorragia, infiltrado neutrofílico e presença de trombos hialinos com maior intensidade do que nos grupos (II e III) que receberam juntamente com o veneno a associação de N-acetilcisteína, independendo da sua ordem de infusão. Todos os outros parâmetros como hipoxemia, alterações hemodinâmicas sistêmicas e pulmonares, caracterizadas pela diminuição do Índice Cardíaco, da Pressão Média Arterial Sistêmica e do aumento das Resistências Sistêmica e Pulmonar Total, foram mais intensas no (Grupo I) que recebeu apenas veneno quando comparado aos grupos (II e III) que, além do veneno, receberam também N-acetilcisteína..
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2006. 158 p.