Alotransplante de ilhotas pancreáticas no baço com imunossupressão com ciclosporina: modelo experimental em cães
Data
2007
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Objetivo: Estudar, em caes, o comportamento funcional do autotransplante e do alotransplante com imunossupressao, no baco, de ilhotas de pancreaticas isoladas pelo metodo mecanico-enzimatico, diGestão estacionaria com colagenase e purificacao com gradiente de densidade descontinua de dextran e sua eficacia. Metodo: Foram utilizados cinco grupos de 10 animais: os do grupo A (controle) foram submetidos, exclusivamente, ao teste de tolerancia a glicose intravenosa. No grupo B (apancreatico) submetido a pancreatectomia total, teste de tolerancia a glicose intravenosa e dosagem da insulinemia. 0 grupo C (autotransplante) foi submetido a pancreatectomia total e a autotransplantacao de ilhotas pancreaticas no baco, teste de tolerancia a glicose intravenosa, dosagem de insulinemia na veia cava inferior e esplenica no 28° dia pos-¬transplante, por ocasiao da esplenectomia. 0 grupo D (alotransplante sem imunossupressao) foi submetido a alotransplantacao de ilhotas pancreaticas no baco sem terapia imunossupressiva, teste de tolerancia a glicose intravenosa e dosagem da insulinemia. 0 grupo E (alotransplante com imunossupressao) foi submetido a alotransplantacao de ilhotas no baco, imunossupressao com ciclosporina e os mesmos estudos bioquimicos do grupo D, alem da determinacao da insulinemia na veia cava inferior e na veia esplenica no 28° de pos-transplante por ocasiao da esplenectomia. Todos os animais transplantados receberam ilhotas pancreaticas preparadas pelo metodo mecanico-enzimatico, diGestão estacionaria com colagenase e purificacao com gradiente de densidade descontinua de dextran e implantadas no baco por via venosa retrograda em ramo da veia esplenica. Resultados: A media da relacao entre ilhotas transplantadas por kg de peso corporeo dos animais e preparadas pelo metodo mecanico-enzimatico, diGestão estacionaria com colagenase e purificacao com gradiente de densidade descontinua de dextran nao mostrou diferenca significante nos tres grupos de animais submetidos ao transplante. Os caes submetidos ao autotransplante de ilhotas tornaram-se normoglicemicos a partir do 13° dia pos-¬transplante e assim permaneceram ate o momento da esplenectomia no 28° dia. Sete dos dez animais alotransplantados com ilhotas com imunossupressao alcancaram a normoglicemia ate o 13° dia apos o transplante e tres permaneceram hiperglicemicos nesse periodo. Nesse grupo de caes, nas determinacoes da glicemia no 28° dia apos o transplante, dois dos animais normoglicemicos tornaram-se hiperglicemicos e dois outros que apresentavam hiperglicemicos ficaram normoglicemicos. Apesar da normoglicemia de jejum obtida, os animais normoglicemicos autotransplantados e alotransplantados com imunossupressao apresentaram testes de tolerancia a glicose intravenosa alterados e reducao do nivel de insulina plasmatica periferica e na veia esplenica em relacao aos niveis antes do transplante de i1hotas e que foram significantemente menores nos animais alotransplantados com imunossupressao em relacao aos com autotransplante. Conclusoes: 0 metodo de preparacao mecanico-¬enzimatico, diGestão estacionaria com colagenase e purificacao com gradiente de densidade descontinua de dextran fornece numero adequado de ilhotas para a obtencao de normoglicemia nos animais submetidos ao autotransplante e ao alotransplante com imunossupressao de ilhotas pancreaticas. Nesses animais, entretanto, a producao de insulina esta diminuida e a resposta a sobrecarga de glicose intravenosa esta alterada. Tais alteracoes foram mais pronunciadas nos animais submetidos ao alotransplante de ilhotas pancreaticas com imunossupressao
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2007. 197na p.