Ligacao de Paracoccidioides brasiliensis a fibroblastos

Data
2006
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Nesta tese analisamos a interacao de formas de levedura de Paracoccidioides brasiliensis (cepa 18) a fibroblastos de pulmao humano, bem como sua matriz pericelular insoluvel ao detergente nao-ionico a 4°C. Por ensaios de adesao, verificamos a ligacao do fungo tanto aos fibroblastos quanto a fracao resistente ao detergente, denominada fracao TX- Ins . Foi observada presenca de fibronectina e ausencia de laminina tanto nas culturas de fibroblastos quanto na matriz , esses resultados indicam que a fibronectina secretada pelos fibroblastos para a matriz pericelular poderia estar envolvida no estabelecimento da paracoccidioidomicose. Ainda, foi verificada interacao do fungo com componentes da matriz extracelular tais como laminina, fibronectina e colageno tipo I, sendo essa interacao dose-dependente. Cabe salientar que a adesao do fungo em superficies contendo laminina ocorre na presenca de 1/10 da concentracao de fibronectina. A interacao do fungo a glicoesfingolipideos tambem foi investigada sendo observada ligacao de P. brasiliensis a galactosilceramida, lactosilceramida, trihexosilceramida, GM1, GM3, GD3 e GD1a. Por outro lado, glicoesfingolipideos contendo residuo terminal N-acetilgalactosamina como GM2, asialo-GM2 e globosideo nao sao substratos para adesao de P. brasiliensis. GM1 e GM3 sao expressos em fibroblastos de pulmao humano. Quando as culturas sao incubadas com o anticorpo monoclonal DH2 (anti-GM3) e subunidade B da toxina da colera observa-se inibicao de 35 por cento e 33 por cento na adesao do fungo as celulas respectivamente. Esses resultados sugerem que as culturas de fibroblastos, alem de fibronectina, GM1 e GM3, podem ter um papel fundamental na adesao de P. brasiliensis
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São Paulo: [s.n.], 2006. 92 p.
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