Ocorrencia de respostas falso-positivas num programa de triagem auditiva neonatal universal

Date
2006Author
Simonek, Maria Cristina Silva [UNIFESP]
Type
Dissertação de mestradoMetadata
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The rate of false positive responses in universal newborn hearing screening programs: possible causesAbstract
Objetivo: Verificar a ocorrencia de respostas falso-positivas em um programa de triagem auditiva neonatal universal e suas possiveis causas. Metodos: Foram avaliados 1110 recem-nascidos eutroficos, sendo 542 do sexo feminino e 566 do sexo masculino. A idade no momento do teste variou de 6 a 48 horas de vida. A amostra foi colhida no proprio bercario, selecionando a oliva que oferecesse melhor vedacao acustica, com o equipamento Echocheck da llodynamics Ltda. No caso de ausencia de resposta foi realizada a manipulacao do meato acustico externo, reinserida a sonda e colhido novo resultado. Os recem-nascidos que apresentaram falha em uma ou nas duas orelhas foram encaminhados para reteste em 15 dias. Apos o reteste foram estabelecidos os indices de falso-positivos. Resultados: O indice de resultados falso-positivos foi de 24,41 por cento, sendo a triagem auditiva realizada antes das 24 horas de vida em 78,1 por cento dos recem-nascidos. O tempo medio de internacao foi de 42,27 horas, abaixo das 96 horas recomendadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria (2005), sendo 93,2 por cento oriudos de parto cesarea. Observou-se que o numero de horas de vida do momento do teste, o sexo e a realizacao da manobra facilitadora influenciaram de forma estatisticamente significante os indices de falha. Nao foram encontradas diferencas com relacao ao trabalho e tipo de parto, capurro, banho e peso do recem-nascido. Conclusoes: A tendencia hospitalar de alta precoce influenciou na rotina da triagem auditiva, levando a realizacao do teste em Rn com poucas horas de vida e, desta forma, elevando os indices de falha acima dos 4 por cento recomendados pelo Comite Brasileiro de Perdas Auditivas na Infancia, 1999. A realizacao da manobra facilitadora pode minimizar esse impacto, reduzindo o indice de falso-positivos em 25,68 por cento, sendo portanto recomendada