Infiltracao trofoblastica na gravidez tubaria a luz da histopatoplogia e imunoistoquimica correlacionando-as com a fracao beta do hormonio gonadotrofico corionico

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2012
Autores
Farias, Danyelle Ferreira [UNIFESP]
Orientadores
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Objetivo: Avaliar a infiltracao trofoblastica na gravidez tubaria correlacionando os estudos histopatologico e imunoistoquimico com os valores da ß-hCG. Pacientes e metodo: Estudo prospectivo com 27 pacientes com diagnostico de gravidez tubaria. As pacientes foram divididas em 3 grupos: grupo de gravidez ectopica integra com ascensao dos titulos da ß-hCG em 48h (11 casos), grupo de gravidez ectopica integra apresentando declinio dos titulos da ß-hCG em 48h (7 casos) e grupo de gravidez ectopica urgencia com uma unica dosagem da ß-hCG (9 casos). As gestacoes tubarias foram classificadas histologicamente de acordo com a profundidade da infiltracao do tecido trofoblastico na parede da tuba uterina (grau I: infiltracao trofoblastica limitada a mucosa tubaria; grau II: infiltracao atingindo a camada muscular; grau III: infiltracao completa da parede tubaria atingindo a serosa). Na imunoistoquimica foram avaliados o Ki-67 e o VEGF, os casos analisados com Ki-67 foram classificados em tres subgrupos (grau I: menos de 1/3 dos nucleos corados; grau II: de 1/3 a 2/3 dos nucleos corados; grau III: mais de 2/3 dos nucleos corados), os casos analisados quanto ao VEGF foram divididos em tres subgrupos (grau I: menos de 1/3 dos citoplasmas corados; grau II: de 1/3 a 2/3 dos citoplasmas corados; grau III: mais de 2/3 dos citoplasmas corados). Na analise estatistica foi utilizado o teste qui-quadrado e ANOVA para comparar os valores da ß-hCG com a histopatologia e a imunoistoquimica. A Curva ROC foi realizada para correlacionar os valores da &#946;-hCG inicial com o grau de infiltracao trofoblastica (p <0,05). Resultados: A media da ß-hCG nas pacientes com profundidade da infiltracao trofoblastica grau I + II foi de 2868 mUI/mL e no grau III foi de 11202 mUI/mL ( p=0,017). O valor de corte da ß-hCG avaliada pela Curva ROC correlacionando os graus I+ II e grau III foi de 2906 mUI/mL com sensibilidade de 85,7% e especificidade de 69,2% (p=0,03). Na proliferacao celular, a media da variacao da ß-hCG em 48h foi de: declinio de 13,46% no grau I, ascensao de 45,99% no grau II e ascensao de 36,68% no grau III (p=0,030). Em relacao a angiogenese: o grau I foi constituido por 5 casos com declinio da ß-hCG em 48h e apenas um com ascensao da beta-hCG, o grau II foi composto por 5 casos em ascensao e o grau III por 5 casos com ascensao e 2 com declinio da ß-hCG (p= 0,014).Conclusoes: Neste estudo houve uma correlacao direta da ß-hCG com a profundidade da infiltracao do trofoblasto na parede da tuba, quanto maior os niveis da ß-hCG maior foi a profundidade da infiltracao do trofoblasto avaliada pela histopatologia e que valores da ß-hCG &#8805; 2906 mUI/mL estavam relacionados infiltracao ate a serosa da tuba. Quanto maior a media de variacao da ß-hCG em 48h, maior foi a proliferacao celular avaliada pelo Ki-67, e quanto maior a media da ß-hCG em 48h maior foi a angiogenese no local da implantacao avaliada pelo VEGF.
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2012. 131 p.
Coleções