Indicadores precoces de insuficiência istmocervical avaliados na ressonância magnética do colo uterino no período gestacional

Data
2013
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Objetivo: Estabelecer as principais características do colo uterino de gestantes com insuficiência istmocervical (IIC), comparando com grupo controle sem fatores de risco para IIC através da ressonância magnética do colo uterino (RMCU) e avaliar a utilidade do método. Métodos: estudo prospectivo realizado em 59 gestantes, 49 (83,1%) pacientes com IIC e 10 (16,9%) gestantes normais no período de novembro de 2009 a novembro de 2012. A idade gestacional variou de 10 a 28 semanas. Todas as pacientes realizaram RMCU com protocolo específico para avaliação do colo uterino. Os parâmetros analisados nos exames de RMCU foram: a identificação do colo do útero, a presença de hipossinal junto ao orifício interno do colo, a perda da definição da zona estromal periendocervical (ZEPE), a presença de conteúdo de hipossinal no interior da bolsa junto ao orifício interno (SLUDGE), a biometria do colo do útero – a anatômica realizada com o comprimento do colo do orifício interno ao externo e a funcional definida como a mensuração através de uma linha continua do orifício interno até a região em que a zona estromal deixava de ser bem definida. Resultados: o hipossinal foi presente em 41 (85,4%) gestantes com IIC e a perda de definição da ZEPE foi presente em 36 (73,5%). O SLUDGE pode ser avaliado em apenas 46 gestantes e nessas, em 27 (58,7%) ele estava presente na RMCU. Nenhuma gestante normal apresentou hipossinal, perda da ZEPE e o SLUDGE. Conclusão: A RM pode ser útil na avaliação do colo uterino e na identificação precoce da IIC. Os principais sinais na RM da IIC são: o hipossinal adjacente ao orifício interno e a perda da definição da ZEPE. A biometria funcional é menor nas pacientes com IIC comparando às gestantes normais.
Purpose: To establish the main features of the cervix in women with cervical insufficiency isthmian (CII), compared with the control group without risk factors for CII by cervical MRI (RMCU) and evaluate the usefulness of the method. Methods: An prospective study in 59 pregnant women, 49 (83.1%) patients with cervical insufficiency isthmian and 10 (16.9%) normal pregnant women. The period was from November 2009 to November 2012. Gestational age ranged from 10 to 28 weeks. All patients underwent RMCU with specific protocol for evaluation of the cervix. The parameters measured in the tests RMCU were identification of the cervix, the presence of hyposignal beside the internal opening of the cervix, loss of definition of stromal periendocervical zone (SPZ), the presence of hyposignal content inside the bag along the internal bore (SLUDGE), biometrics cervix, being performed with the anatomical neck length of the external and internal bore defined as functional measurement by a continuous line the internal bore until the region where the stromal zone stopped be well defined. Results: The hypointense signal was present in 41 (85.4%) women with CII and loss of definition of SPZ was present in 36 (73.5%). The SLUDGE can be evaluated in only 46 pregnant women and those, 27 (58.7%) presented this gift in RMCU. No normal pregnant women showed hypointense signal, loss of SPZ and SLUDGE. Conclusion: MR can be useful in the evaluation of the cervix and in the early identification of ii. The main signs of SCI on MRI are: hyposignal adjacent to the internal os and loss of definition of SPZ. Biometrics functional is lower in patients with CII compared to normal pregnant women.
Descrição
Citação
HABIB, Viviane Vieira Francisco. Indicadores precoces de insuficiência istmocervical avaliados na ressonância magnética do colo uterino no período gestacional. 2013. 42 f. Tese (Doutorado em Radiologia e Ciências Radiológicas) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2013.
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