Corantes Vitais e Fontes de Iluminação para Cromovitrectomia: análise in vitro de osmolaridade, potencial hidrogeniônico e espectrofotometria

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Data
2013
Autores
Costa, Elaine de Paula Fiod [UNIFESP]
Orientadores
Farah, Michel Eid [UNIFESP]
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Objetivo: Avaliar o papel das propriedades do potencial hidrogenionico (pH), osmolaridade, espectrofotometria e interacao luz-corante de nove corantes vitais para cromovitrectomia na toxicidade retiniana. Metodos: Nove corantes u indocianina verde (ICV), azul tripan (AT), azul brilhante (BriB), azul de bromofenol (BroB), vermelho do Congo (CR), light green (LG), fast green (FG), indigo carmine (IC) e Evans blue (EB) u diluidos em solucao salina balanceada (BSS), glicose a 5% e agua destilada, foram submetidos a medicoes de osmolaridade, pH e espectrofotometria. O espectro de absorcao dos corantes foi comparado as curvas de emissao luminosa de sete fontes distintas para vitrectomia. Celulas do epitelio pigmentado da retina (EPR) humano, ARPE-19, foram expostas por 10 minutos a sete solucoes de BSS com diferentes valores de pH (4; 5; 6; 7; 7,5; 8; 9) e a diferentes concentracoes de glicose com osmolaridade entre 143 e 2530 miliosmois (mOsm), na presenca e ausencia de AT 0,5 mg/ml. Solucoes de manitol foram usadas como controle de osmolaridade. As celulas tambem foram expostas por 10 minutos a 0,05 mg/ml de seis dos nove corantes (AT, BriB, BroB, FG, LC, IC) e a duas fontes de endoiluminacao (xenonio de alto brilho e vapor de mercurio). A avaliacao de viabilidade celular foi realizada pelo teste de brometo de 3-[4,5-dimetil-tiazol-2-il]-2,5-difeniltetrazolio (MTT). Resultados: A osmolaridade dos corantes diluidos em BSS e glicose apresentou variacao entre 257 e 385 mOsm e na diluicao em agua destilada entre zero u 54 mOsm. Solucoes com diferentes concentracoes de glicose mostraram-se toxicas mesmo em condicoes isosmolares com ou sem AT (p<0,001). Os valores de pH dos corantes nas tres diluicoes variaram de 2,6 a 9,85. Solucoes com pH abaixo de 7 e acima de 7,5 foram toxicas as celulas do EPR (p<0,001). Os corantes ICV, LG, FG, EB, AT, BroB, CR e IC demonstraram diferentes absorbancias de acordo com o diluente; e todos os corantes com excecao da ICV e do IC tiveram importante sobreposicao com o espectro de emissao das fontes de endoiluminacao. Dentre os iluminadores,o xenonio de dupla emissao com laser integrado apresentou a maior sobreposicao e o vapor de mercurio, a menor sobreposicao. Apesar disso, a exposicao luminosa das celulas do EPR coradas nao revelou aumento na toxicidade. Conclusao: Corantes diluidos em agua destilada e glicose a 5% apresentaram maiores variacoes de pH que a diluicao em BSS. Somente as solucoes de pH entre 7,0 e 7,5 nao diminuiram a viabilidade das celulas ARPE-19. O BriB foi o unico corante que nao apresentou variacao do espectro de absorbancia de acordo com o diluente. A menor interacao luz-corante detectada foi entre a ICV e a fonte de vapor de mercurio. Os corantes LG e FG 0,05 mg/ml foram toxicos as celulas ARPE-19 independente da exposicao luminosa. A exposicao luminosa nao aumentou a toxicidade dos corantes as celulas do EPR
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2013. 118 p.