Avaliação da densidade óssea, fraturas, composição corporal e metabolismo mineral e ósseo em pacientes com síndrome metabólica e síndrome coronariana aguda

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Data
2012
Autores
Silva, Henrique Carriço da [UNIFESP]
Orientadores
Szejnfeld, Vera Lúcia [UNIFESP]
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Doencas cardiovasculares (DCV) e Osteoporose (OP) sao importantes causa de morbidade e mortalidade em idosos de ambos os sexos e podem estar relacionadas mutuamente. A baixa densidade ossea (D.O.) pode ser associada a um maior risco de eventos cardiovasculares. A reducao da massa ossea e o maior risco de fraturas podem ocorrer apos o diagnostico de DCV. Assim o nosso estudo teve como objetivos avaliar as caracteristicas clinicas, a densidade ossea, prevalencia de fraturas de fragilidade, a composicao corporal, os fatores de risco cardiovasculares e o metabolismo mineral-osseo em pacientes com eventos coronarianos agudos. Pacientes e metodos Foi realizado um estudo observacional transversal caso-controle com 150 pacientes de ambos sexos, com idades variando de 30-80 anos, todos com sindrome metabolica (IDF2005), sendo que 71 pacientes com episodio de sindrome coronariana aguda nos ultimos seis meses e 79 individuos que nao apresentavam qualquer evento cardiovascular previo ou no momento da inclusao. Ambos os grupos foram homogeneizados pelo IMC e para a idade. As caracteristicas clinicas (revisao de prontuarios e exame fisico), estabelecimento dos fatores de risco para osteoporose e a historia de fraturas clinicas foram avaliadas. Todos os pacientes realizaram densitometria ossea (DXA) da coluna lombar, femur proximal direito, do corpo total e estudo da composicao corporal. Os participantes fizeram radiografias simples da coluna toracica e lombar para classificar o tipo e gravidade da deformidade vertebral e a presenca de calcificacao vascular. Foram dosados a glicemia, hemogloblobina glicada, glicemia de 120 minutos, colesterol total e fracoes, trigliceridios, ureia, creatinina, calcio, fosforo, fosfatase alcalina total e fracao ossea, proteina C reativa (PCR), vitamina D (25OHD), hormonio da paratireoide (PTH), telopeptideo carboxiterminal ( -CTX) e a osteoprotegerina (OPG).Resultados: Apos ajustes, nao houve diferenca significativa na densidade ossea em nenhum sitio osseo e no conteudo mineral osseo nos pacientes com e sem eventos coronarianos recentes. Nao houve diferenca significativa na prevalencia de osteopenia, osteoporose e de fraturas nao vertebrais entre os grupos. A prevalencia de fraturas vertebrais e a analise conjunta da prevalencia de fraturas vertebrais e nao vertebrais foram maiores nos pacientes com eventos coronarianos recentes (14,1 x 1,3%, p=0,003 e 22,5 x7,6%, p=0,010). O sexo masculino (OR=0,22 95%CI 0,58-0,83, p=0,026) e o maior consumo de leite e derivados (OR=0,19 95% 0,49-0,75, p=0,017) se relacionaram com a menor prevalencia de fraturas de fragilidade. Os pacientes com eventos coronarianos agudos apresentaram um risco quase cinco vezes maior defratura osteoporotica (HR=4,97; %CI.1,17-30,30, p=0,031). As medidas da massa ossea e composicao corporal nao se relacionaram com os fatores de
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Citação
São Paulo: [s.n.], 2012. 127 p.
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