Preditores de sucesso do tratamento com aparelho para reposicionamento anterior da mandíbula na síndrome da apneia obstrutiva do sono
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Data
2012
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Introdução: Apesar de estudos ja terem sido realizados na tentativa de encontrar variaveis antropometricas, polissonograficas, parametros cefalometricos e analise de modelos dentais que pudessem predizer o sucesso no tratamento da Sindrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) com Aparelhos Reposiicionadores Mandibulares (ARM), o seu uso na pratica clinica ainda permanece incerto pela inexistencia de estudos prospectivos e que associem essas variaveis ou que correlacionem a analise de alteracoes otorrinolaringologicas ao sucesso do tratamento da SAOS com ARM. Objetivo: Avaliar se parametros polissonograficos, demograficos, antropometricos, cefalometricos e otorrinolaringologicos, predizem o sucesso no tratamento da SAOS com ARM. Metodos: Foram selecionados homens com indice de apneia e hipopneia por hora de sono (IAH) entre 5 e 30 eventos por hora de sono. Todos realizaram avaliacoes pre e pos dois meses de tratamento com ARM. Analizaram-se parametros polissonograficos incluindo pressao de titulacao de CPAP, demograficos, antropometricos, otorrinolaringologicos, cefalometricos, modelos dentais, escala de sonolencia de Epworth, qualidade de vida (SF-36) e estado e humor (POMS). Boa resposta ao tratamento foi considerada IAH final ≤ a 5 eventos/hora de sono associado a reducao de pelo menos 50% no IAH pretratamento. Resultados: Foram selecionados 40 portadores de SAOS leve e moderada apresentando indice de apneia e hipopneia (IAH) (11,99 - 18,14) / hora, idade (34,98 - 49,31) anos, indice de massa corporea (IMC) (24,04 - 27,76) kg/m2 e circunferencia cervical (38,21 - 41,69) cm. Individuos com SAOS leve respondem mais ao ARM do que os com SAOS moderada (p=0,005). Respondedores apresentaram ausencia de alteracoes faringeas (p=0,050), espaco faringeo superior aumentado (p=0,032), espaco aereo inferior diminuido (p=0,042), distancia intercaninos mandibulares aumentada (p=0,029) e reducao na escala de Epworth no pos-tratamento (p=0,000). Conclusoes: Homens com SAOS mais leve, apresentando uma via aerea mais pervea, maior distancia inter-dentaria apresentam maior sucesso ao tratamento com ARM. Entretanto uma combinacao entre avaliacao funcional e estrutural e necessaria para predizer com precisao a eficacia no tratamento com ARM
Descrição
Citação
CUNHA, Thays Crosara Abrahão. Preditores de sucesso do tratamento com aparelho para reposicionamento anterior da mandíbula na síndrome da apneia obstrutiva do sono. 2012. 135 f. Dissertação (Mestrado) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2012.