Efeito da atorvastatina e do etanol no figado perfundido

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Data
2006
Autores
Ito, Daniel Takeshi [UNIFESP]
Orientadores
Borges, Durval Rosa [UNIFESP]
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Pesquisas em animais e estudos pré-clínicos levantaram hipóteses sobre a hepatotoxicidade das estatinas, com elevação da atividade da AL T sérica. O uso conjunto de medicamentos e etanol é comum e pode ter ação sinérgica na agressão ao fígado. Nosso objetivo foi estudar o efeito no fígado do uso crônico da atorvastatina em associação com etanol. Para isso, ratos foram tratados cronicamente: um grupo com atorvastatina, 0,8 mgJkg, por gavagem 5 dias por semana por 2 meses. Ao final do tratamento fígados foram perfundidos com etanol (72mM) durante 60 minutos. Em um segundo grupo animais foram tratados por 2 meses com solução de etanol 10 por cento (v/v) ad libitum substituindo água, e ao final, fígados foram perfundidos com atorvastatina (61 nM). Os grupos controle foram constituídos por animais sem tratamento crônico e perfundidos com atorvastatina e/ou etanol. Verificamos que a associação de atorvastatina com etanol não causou aumento na liberação do fígado de enzimas marcadoras de agressão (AL T, AST e DHL) e nem alteração de marcadores de função hepática (depuração de BSP, liberação de glicose e consumo de oxigênio). Nossos resultados sugerem que a associação da atorvastatina e etanol não é mais hepatotóxica do que o uso isolado de uma ou outra substância.
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2006. 81 p.