Grau de conhecimento sobre práticas de biossegurança e controle de infecções em serviços de oftalmologia

Fecha
2004Autor
Cavalcanti, Ronald Fonseca [UNIFESP]
Tutor
Hinrichsen, Sylvia Maria de Lemos [UNIFESP]Tipo
Dissertação de mestradoMetadatos
Mostrar el registro completo del ítemTítulo alternativo
To determine the degree of knowledge related to biosafety practices and infection control of health professionals in the different units of a private ophtalmology hospitalResumen
Introdução: E extremamente importante para toda e qualquer instituicao investir na biosseguranca para um controle efetivo de processos infecciosos nosocomiais. Objetivos: Determinar o grau de conhecimento sobre as praticas de biosseguranca e controle de infeccao dos profissionais de Saúde de diversas unidades de uma rede privada da area oftalmologica do Recife, correlacionando com o tipo, tempo e nivel de especializacao. Casuistica e Metodos: No periodo de fevereiro a abril de 2003 foi realizado um estudo do tipo transversal descritivo e prospectivo no qual um questionario com 25 questoes sobre biosseguranca e controle de infeccao e uma ficha de informacoes sobre a conduta individual em ambiente hospitalar foram respondidos por 40 profissionais (40/162) de Saúde de categorias diferentes (medico staff', medico residente, enfermeiro e auxiliar de enfermagem). Os dados foram analisados estatisticamente e processados atraves do software EPI Info 6.04.(Significancia < 0,05). Resultados: A nota obtida no questionario variou de 3,4 a 7,3, com media de 5,7 (dp = 0,8). A idade foi de 22 a 54 anos, com media de 35,1 anos (dp = 8,5 anos). Dezoito entrevistados (45,0 por cento) eram auxiliares de enfermagem (18/78); onze (27,5 por cento) eram medicos staff (11/42); nove (22,5 por cento) eram medicos residentes (9/35) e dois (5,0 por cento) eram enfermeiros (2/7). O tempo de atividade profissional variou de um a 30 anos, com media de 9,4 anos (dp=7,4 anos e mediana de 7,5 anos). Vinte e tres (57,5 por cento) tinham curso de especializacao. Vinte e nove (72,5 por cento) responderam que usavam aneis/aderecos durante assistencia aos pacientes ou quando usavam luvas; doze (30,0 por cento) ja tinham sofrido acidente com perfuro-cortante; onze (27,5 por cento) ja haviam levado flores e ou alimentos para doentes hospitalizados; dezessete (42,5 por cento) responderam que usavam o celular dentro do bloco cirurgico e vinte e nove (72,5 por cento) responderam que lavavam as maos antes e depois dos procedimentos. Apenas um entrevistado desconhecia a sua situacao vacinal. Quatorze (35,0 por cento) responderam ja ter recebido treinamento previo em biosseguranca e 26 (65,0 por cento) em controle de infeccao. Vinte (50,0 por cento) entrevistados responderam errado a questao sobre a forma de transmissao da Hepatite B; 18 (45,0 por cento) responderam errado a questao sobre a existencia de mascara especifica para o contato com paciente com tuberculose e 28 (70,0 por cento) responderam errado sobre a forma de precaucao para pratos e talheres. Observou-se que nao houve correlacao significante entre o tempo de atividade profissional e a nota obtida no questionario (coeficiente de correlacao de Pearson r= 0,091; p= 0,578) e que tambem nao houve associacao significante entre a idade e a nota obtida no questionario (coeficiente de correlacao de Pearson r = 0,108; p = 0,511). Conclusao: E relevante a necessidade de um planejamento de atividades sobre biosseguranca e controle de infeccao, dirigidos a todos os funcionarios da instituicao, especialmente aos auxiliares de enfermagem para que possam melhorar o seu grau de conhecimento no assunto especifico. As unidades de Saúde devem ter uma politica voltada para um melhor controle das infeccoes hospitalares e biosseguranca de pacientes e funcionarios e consequentemente para a Saúde ocupacional destes. Contudo, sabe-se que o conhecimento nao garante a mudanca de comportamento, porem ele e essencial para o surgimento de novos habitos
Cita
São Paulo: [s.n.], 2004. 109 p.Palabras clave
SegurançaControle de Infecções
Infecção Hospitalar