Dimensionamento do pessoal de enfermagem das unidades de internacao do hospital São Paulo

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Data
2003
Autores
Matsushita, Mari Sahamura [UNIFESP]
Orientadores
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Este estudo, do tipo descritivo, objetivou: classificar os pacientes internados no Hospital São Paulo (HSP) segundo niveis de cuidados de enfermagem por complexidade assistencial; verificar o tempo requerido de assistencia aos pacientes internados por categorias profissionais de enfermagem; identificar as ausencias nao previstas destes profissionais; e calcular o contingente de pessoal de enfermagem necessario, segundo o modelo adotado, e comparar os resultados encontrados com o quadro de pessoal de enfermagem dimensionado pela Diretoria de Enfermagem do hospital. A investigacao foi desenvolvida em 40 unidades de internacao desta instituicao, apos aprovacao do projeto pelo Comite de Etica em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo. O universo do estudo compreendeu os pacientes internados nestas unidades, visando a sua classificacao por niveis de complexidade assistencial durante tres meses, e documentos referentes as escalas de revezamento mensal dos profissionais de enfermagem que atuavam nestas unidades em 2001, para identificar as ausencias nao previstas. As tecnicas de coleta de dados foram: a observacao sistematica de natureza prospectiva, para classificar os pacientes por grau de complexidades assistencial, e a analise documental de cunho retrospectivo, para a coleta de informacoes sobre as ausencias nao previstas do pessoal de enfermagem. Os resultados obtidos demonstraram que, apesar do HSP ser categorizado como de nivel terciario, 30,8 por cento dos pacientes foram classificados como receptores de cuidados minimos, e a distribuicao dos pacientes segundo este sistema de classificacao foi diversificada nas unidades de internacao, com algumas excecoes, dificultando o provimento adequado de pessoal de enfermagem na rotina diaria destas unidades. As folgas representaram maior percentual de acrescimo devido as ausencias. As principais conclusoes foram: quanto aos niveis de complexidade dos cuidados de enfermagem, os pacientes internados demandaram, principalmente, cuidados minimos (30,8 por cento), seguidos pelos cuidados intermediarios (27,5 por cento), cuidados de alta dependencia (22,0 por cento), cuidados intensivos (12,0 por cento), e cuidados semi-intensivos (7,6 por cento). O tempo de assistencia de enfermagem destinado aos pacientes classificados foi maior para os de cuidados intensivos (30,9 por cento), seguidos pelos de alta dependencia (21,8 por cento), intermediarios (21,2 por cento), minimos (15,3 por cento) e semi-intensivos (10,7 por cento). Cerca de 50,0 por cento das ausencias nao previstas das enfermeiras foram referentes as licencas maternidade e a distribuicao deste tipo de ausencias para os tecnicos/auxiliares de enfermagem foi homogenea entre faltas, licencas medicas, licencas maternidade e outras. A comparacao entre os quadros de pessoal de enfermagem existente no Hospital São Paulo e o calculado segundo o modelo de Gaidzinski demonstrou carencia de 76 enfermeiras e superavit de 97 tecnicos/auxiliares de enfermagem
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2003. 89 p.
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