Antifungal susceptibility testing of yeast isolated from corneal infections

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2003-10-01
Autores
Mascaro, Vera Lucia Degaspare Monte [UNIFESP]
Hofling-Lima, Ana Luisa [UNIFESP]
Gompertz, Olga Fischman [UNIFESP]
Yu, Maria Cecília Zorat [UNIFESP]
Matta, Daniel Archimedes da [UNIFESP]
Colombo, Arnaldo Lopes [UNIFESP]
Orientadores
Tipo
Artigo
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
PURPOSE: To report the antifungal susceptibility profile of yeast isolates obtained from cases of keratitis. METHODS: Susceptibility testing of 15 yeast strains isolated from corneal infections to amphotericin B, fluconazole, itraconazole and ketoconazole was performed using the NCCLS broth microdilution assay. RESULTS: Most episodes of eye infections were caused by Candida albicans. The antifungal drugs tested showed the following minimal inhibitory concentration values against yeast isolates: 0.125-0.5 µg/ml for amphotericin B; 0.125->64.0 µg/ml for fluconazole; 0.015-1.0 µg/ml for itraconazole and 0.015-0.125 µg/ml for ketoconazole. Despite the fact that all Candida isolates were judged to be susceptible to azoles, one isolate showed a minimal inhibitory concentration value significantly higher than a 90% minimal inhibitory concentration of all tested isolates. Rhodotorula rubra was resistant to fluconazole and itraconazole. CONCLUSIONS: Despite the fact that most yeast isolates from corneal infections are usually susceptible to amphotericin B and azoles, they exhibit a wide range of minimal inhibitory concentration values for antifungal drugs. The identification of strains at species level and their susceptibility pattern to antifungal drugs should be considered before determining the concentration to be used in topical antifungal formulations in order to optimize therapeutic response in eye infections.
OBJETIVO: Relatar resultados e avaliar a aplicabilidade do teste de suscetibilidade a antifúngicos de leveduras isoladas de infecções corneais oculares. MÉTODOS: Realizou-se teste de suscetibilidade pelo método de microdiluição em caldo, padronizado pelo NCCLS-EUA, em 15 amostras de leveduras de infecções corneanas a anfotericina B, fluconazol, itraconazol e ketoconazol. RESULTADOS: A maioria dos episódios de infecção corneal foi causada por Candida albicans. As drogas antifúngicas testadas exibiram valores de concentração inibitória mínima (CIM) para as leveduras isoladas: 0,125-0,5 µg/ml para anfotericina B; 0,125->64,0 µg/ml para fluconazol; 0,015-1,0 µg/ml para itraconazol e 0,015-0,125 µg/ml para ketoconazol. Apesar de todas as amostras terem sido suscetíveis aos azólicos, uma exibiu valor de concentração inibitória mínima significantemente maior do que a concentração inibitória mínima 90% de todas as amostras testadas. Rhodotorula rubra foi resistente a fluconazol e itraconazol. CONCLUSÃO: Apesar da maioria das leveduras isoladas de infecções corneais serem usualmente suscetíveis a anfotericina B e azólicos, observa-se ampla variação de valores de concentração inibitória mínima obtidas com as diferentes drogas antifúngicas testadas. A identificação das cepas e a determinação do padrão de suscetibilidade devem ser consideradas antes da determinação da concentração das drogas a ser empregada em formulações antifúngicas tópicas com o objetivo de otimizar a resposta terapêutica às infecções oculares.
Descrição
Citação
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 66, n. 5, p. 647-652, 2003.
Coleções