Importância do tipo de rearranjo envolvendo o gene bcl-2 e da presença de células circulantes t(14; 18)-positivo durante a evolução do linfoma folicular
Data
2003
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Objetivos: O presente estudo tem os seguintes objetivos: 1) validar o indice de Prognostico Internacional na populacao de pacientes com linfoma folicular acompanhados em nosso servico; 2) identificar o tipo de rearranjo envolvendo o gene bcl-2 nestes pacientes e tentar correlaciona-lo com os dados do IPI, grau histologico, resposta ao tratamento e evolucao clinica; 3) pesquisar a presenca do rearranjo envolvendo o gene bcl-2 no sangue periferico de portadores de linfoma folicular apos o tratamento e correlaciona-la a situacao clinica no mesmo momento. Metodos: Para isso, realizamos a classificacao histologica de 48 pacientes com linfoma folicular acompanhados no ambulatorio de LNH do Hospital São Paulo - UNIFESP/EPM e pesquisamos o tipo de rearranjo a partir da extracao de DNA do tecido tumoral incluido nos blocos de parafina da biopsia de linfonodo realizada ao diagnostico. Em 30 deles tambem realizamos coletas seriadas de sangue periferico para pesquisa do rearranjo bcl-2/lgH. Resutados: O Indice de Prognostico Internacional teve forte impacto na SLF desta populacao (p< 0,001). O modelo de regressao de Cox demostrou que a idade e o estadio clinico ao diagnostico foram as variaveis que apresentaram maior impacto na SLF, sendo provavelmente os responsaveis pelo desempenho do IPI. O IPI tambem apresentou impacto significante na obtencao de RC apos o tratamento inicial, com respostas mais favoraveis nos pacientes de baixo risco em relacao aos de alto risco (p= 0,022). A analise molecular identificou 41 pacientes (86 por cento) com rearranjo MBR e 5 pacientes (10 por cento) com rearranjo mcr. Neste estudo, o tipo de rearranjo bcl-2/IgH nao se correlacionou com sexo, idade ao diagnostico, estadio clinico, numero de sitios extra-nodais, DHL, performance status e IPI. Porem, encontramos associacao entre o tipo de rearranjo e o grau histologico, ou seja, nenhum dos pacientes mcr-positivo apresentaram histologia grau I (p= 0,043). Apesar das medianas...(au)
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Citação
São Paulo: [s.n.], 2003. 106 p.