Tratamento endovascular das malformações arteriovenosas cerebrais menores que 25 mm

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Data
2001
Autores
Frudit, Michel Eli [UNIFESP]
Orientadores
Cavalheiro, Sergio [UNIFESP]
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Foram encaminhados para tratamento endovascular 70 pacientes portadores de 71 malformacoes arteriovenosas cerebrais (MAV) medindo menos que 25 mm no periodo de setembro de 1996 a junho de 2000. Trinta e seis pacientes foram tratados no Servico de Neurorradiologia Diagnostica e Terapeutica do Groupe Hospitalier Pitie-Salpetriere (Paris - Franca) no periodo de setembro de 1996 a setembro de 1998 e 34 pacientes foram tratados na Disciplina de Neurocirurgia da UNIFESP/EPM no periodo de setembro de 1996 a junho de 2000. A idade dos pacientes variou entre 4 e 73 anos (media de 30,3 anos), com discreta predominancia do sexo masculino (54 por cento). O sintoma mais frequente foi hemorragia cerebral, acometendo 63,4 por cento dos pacientes, seguido de cefaleia em 15,5 por cento e epilepsia em 9,8 por cento dos pacientes. O diagnostico foi realizado atraves de tomografia e/ou ressonancia magnetica do cranio e confirmado pela angiografia por subtracao digital. Aplicando-se a classificacao de SPETZLER & MARTIN (1986), 35,2 por cento das MAV eram de grau 1; 31,0 por cento de grau 2 e 33,8 por cento de grau 3. As MAV de grau 3 apresentaram hemorragias em numero significantemente maior que as de graus 1 e 2. Todos os pacientes foram tratados por cateterismo femoral sob anestesia geral utilizando-se, na maioria das vezes, microcateteres guiados pelo fluxo e histoacrylr como material embolico em todos os casos. O resultado do tratamento demonstrou oclusao total das MAV em 78,9 por cento dos casos e em 91,1 por cento daqueles que haviam sofrido hemorragia cerebral. O numero de pediculos arteriais envolvidos na irrigacao das MAV foi determinante no sucesso do tratamento. Nas MAV irrigadas por 1 ou 2 pediculos arteriais, a oclusao total foi atingida em numero significantemente mais elevado do que nas MAV com maior numero de pediculos nutrientes. A escala de SPETZLER & MARTIN (1986) nao foi preditiva do sucesso da embolizacaoo, pois nao observamos diferencas quanto a oclusao alcancada entre os graus das MAV e as complicacoes ocorridas tambem nao se correlacionaram com o grau das MAV nessa escala...(au)
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2001. 207 p. ilus. ,tab. ,graf.