Detecção de Doença Residual Miníma (DRM) em pacientes com Leucemia Mieloide Aguda (LMA), através da técnica de Citometria de Fluxo Multiparamétrica (CFM)

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Data
2001
Autores
Bahia, Daniella Marcia Maranhão [UNIFESP]
Orientadores
Yamamoto, Mihoko [UNIFESP]
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
As leucemias mieloides agudas, na sua maioria, recaem no primeiro ano do diagnostico decorrente da presenca da doenca residual minima. A citometria de fluxo multiparametrica tem sido usada na busca de doenca residual, atraves dos fenotipos aberrantes. Objetivo: Avaliar a presenca da doenca residual minima por citometria de fluxo multiparametrica em pacientes com diagnostico de leucemia mieloide aguda; determinar o momento de avaliacao que melhor prediz recaida, e seu correspondente valor de cut-off avaliar troca de fenotipo nas recaidas. Material e metodos: Trinta e seis pacientes com diagnostico de leucemia mieloide aguda foram avaliados quanto a presenca de fenotipos aberrantes por citometria de fluxo, usando os seguintes anticorpos monoclonais (CD10; CD11c; CD13; CD14; CD19; CD33; CD34; CD45; HLADR; CD2; CD4; CD15; CD65; CD117; CD7; CD38; CD41; CD56; IgG1 e IgG2). Doze pacientes com, pelo menos, um fenotipo aberrante puderam ser acompanhados apos quimioterapia de inducao, consolidacao, intensificacao e a cada 03 meses. A avaliacao da doenca residual minima baseou-se na busca dos fenotipos aberrantes identificados ao diagnostico, atraves da aquisicao de 50.000 eventos. A analise, na regiao de celulas blasticas (SSCxCD45), foi feita usando o programa Paint-a-gate. No caso de recaida, todos os marcadores eram, novamente, reavaliados. Resultados: Os fenotipos aberrantes foram encontrados em 88,6 por cento dos casos. A analise de doenca residual minima mostrou resultados crescentes durante o seguimento dos 04 pacientes que recairam, apesar da documentada remissao morfologica (p=0,043). Entre estes pacientes, os niveis de doenca residual minima apos quimioterapia de inducao e de intensificacao foram significantemente maiores que os valores correspondentes no grupo em remissao (p=0,021 e p=0,010, respectivamente). O nivel de doenca residual que pode predizer recaida foi de 2,6x10-3 celulas leucemicas apos quimioterapia de inducao. Na recaida, todos os pacientes apresentaram alguma alteracao antigenica. Tres deles mantiveram seus fenotipos aberrantes originais e um mostrou uma troca de populacao (LMA-M5b que recaiu como bifenotipica) mantendo apenas um de seus fenotipos, o qual permitiu o seguimento da doenca residual. Conclusoes: A deteccao imunologica da doenca residual minima e uma tecnica util para prever recaida. A avaliacao apos quimioterapia de inducao mostrou boa correlacao com a evolucao. Apesar da ocorrencia da troca de fenotipo...(au)
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2001. 86 p. ilustabgraf.