Reconstrução da faringe e do esófago com tubo isoperimétrico da curvatura gástrica maior após faringolaringoesofagectomia cervical

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Data
2001
Autores
Chagas, José Francisco de Sales [UNIFESP]
Orientadores
Cervantes, Onivaldo [UNIFESP]
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Carcinoma da hipofaringe é uma doença devastadora que continua tendo um prognóstico pobre, portanto, as técnicas cirúrgicas devem levar em consideração um restabelecimento rápido à deglutição para proporcionar qualidade de vida. Neste trabalho estudamos 16 pacientes com carcinoma epidermóide de hipofaringe, epiglote e recidiva local na faringe, em estado clínico IV. Foram tratados com faringolaringoesofagectomia cervical com ou sem esvaziamento cervical radical, no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital e Maternidade Celso Pierro da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, no período de janeiro de 1997 a março de 2000. A continuidade do trânsito digestivo foi feita com tubo isoperistáltico da curvatura gástrica maior. A região cervical foi alcançada através da via retroesternal. Não houve toracotomia e nenhuma anastomose foi realizada sob tensão, mesmo sem manobras de liberação do duodeno. A média de tempo cirúrgico foi de 5 horas e 30 minutos e houve apenas uma equipe cirúrgica para todo procedimento cirúrgico. A complicação cirúrgica mais frequente foram as fístulas salivares e as deiscências parciais da anastomose. Apenas um óbito foi relacionado com a cirurgia. A técnica se mostrou oncologicamente adequada por não ser necessário a preservação do esôfago torácico para a reconstrução, a anastomose com a base da língua foi feita sem tensão, a toracotomia e a dissecção intratorácica foram desnecessárias, o procedimento é relativamente simples e mortalidade aceitável, as complicações são de fácil resolução e a reconstrução é rápida, viável e funcional.
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2001. 75 p. ilus. ,tab.