Estudo morfológico da anastomose esôfago-esofágica cervical com adesivo em cães

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Data
2001
Autores
Prado Filho, Orlando Ribeiro [UNIFESP]
Orientadores
Fagundes, Djalma José [UNIFESP]
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
A deiscência de sutura da anastomose esofágica é uma complicaçao grave associada a alta mortalidade. Várias técnicas operatórias e materiais têm sido usados para tratar o problema. A invaginaçao submucosa é uma proposta que se mostrou satisfatória em trabalhos experimentais anteriores. O objetivo desta pesquisa foi estudar os efeitos associaçao do adesivo cirúrgico de fibrina à esta técnica operatória. Quarenta e oito caes de ambos os sexos, com peso médio de dez quilogramas foram alocados em três grupos: grupo I com sutura circunferencial de doze pontos, grupo II com sutura circunferencial de quatro pontos e grupo III com sutura circunferencial de quatro pontos e vedaçao com adesivo de fibrina. A avaliaçao das anastomoses foi feita no sétimo e décimo quarto dia de pós-operatório. Os aspectos macroscópicos analisados foram: a evoluçao ponderai, o índice de estenose, a incidência de deiscências e fistulas, a presença de secreçoes na tela sub-cutânea. Os aspectos investigados com microscopia óptica e digitalizaçao de imagem foram: a presença de liquido intersticial, matriz protéica, celularidade,, fibroblastos, fibras de colágeno; também foi mensurada a concentraçao de hidroxiprolina nas áreas de anastomose. O índice de estenose foi menor para os animais do grupo I no sétimo dia de observaçao em comparaçao com os outros dois grupos e no décimo quarto dia nao se observou diferença significante entre os três grupos. A incidência de fistulas foi significante no grupo `II aos sete dias de observaçao (12,5 por cento), assim como a presença de deiscências aos sete dias nos grupos II (12,5 por cento) e III (12,5 por cento) e aos quatorze dias nos grupos II (25 por cento) e III (25 por cento). A presença de secreçao serosa na tela sub-cutânea foi maior aos sete dias nos grupos II (50 por cento) e III (12,5 por cento) e aos quatorze dias nos grupos II (50 por cento) e III (75 por cento). A presença de secreçao purulenta foi mais freqüente aos sete (25 por cento) e quatorze (12,5 por cento) dias de pós-operatório no grupo III. Quanto a concentraçao tecidual de hidroxiprolina nao houve diferença estatística entre os grupos. Os fibroblastos e fibras de colágeno tiveram presença mais acentuada no grupo III no décimo quarto dia. Podese considerar que a anastomose por invaginaçao, submucosa-mucosa com vedaçao com adesivo de fibrina apresentou piores resultados que a anastomose convencional de doze pontos circunferências.
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2001. 62 p. ilustab.