Avaliação do subtipo e de perfil de resistência aos anti-retrovirais na transmissão materno-fetal do vírus HIV-1

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Data
2001
Autores
Azevedo, Maria Lucia [UNIFESP]
Orientadores
Souza, Inara Espinelli Lemes de [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
de tratamento; 75 por cento das maes nao transmissoras contra 41 por cento das maes transmissoras usaram AZT na gestacao. O perfil de resistencia mostrou que 54 por cento das maes nao transmissoras apresentaram pelo menos uma mutacao relacionada a resistencia aos antiretrovirais (codons 70, 184, 190, 219 e 215). Somente tres mutacoes relacionadas a resistencia (codons 70 e 219) foram detectadas nas 12 amostras de maes transmissoras e bebes infectados. Nao foi encontrada nenhuma mutacao principal no gene da protease. Conclusoes: Nao se encontrou diferenca estatisticamente significante na distribuicao dos subtipos entre maes transmissoras e nao transmissoras e, como nao houve uma amostragem significativa de subtipos nao-B, nao foi possivel verificar a influencia do subtipo na TMF. Tambem, a variante do subtipo B circulante no Brasil (GWGR) e o subtipo B predominante na Europa e EUA (GPGR) foram ambos encontrados em proporcoes similares no grupo das nao transmissoras e transmissoras. As maes nao transmissoras foram mais expostas aos ARV e portanto desenvolveram um maior numero de mutacoes relacionadas a resistencia. Nao foi encontrada relacao entre TMF e a presenca de resistencia as drogas profilaticas (p= 0,45). Nao foi possivel avaliar se ocorre TMF de cepas altamente resistentes, pois a mutacao T215Y nao foi encontrada em nenhuma mae transmissora. Porem a mutacao K70R foi detectada em dois bebes infectados, evidenciando a ocorrencia de TMF de cepas com algum grau de resistencia ao AZT. Nao foram encontradas mutacoes que conferem resistencia aos inibidores da protease
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2001. 93 p. ilustab.