Analises clinica, eletrocardiografica e cinecoronariografica em mulheres diabeticas e nao diabeticas com angina instavel ou infarto agudo do miocardio sem onda Q: estudo de 593 casos

Date
2001Author
Sousa, Jose Marconi Almeida de [UNIFESP]
Type
Tese de doutoradoMetadata
Show full item recordAlternative Title
The diabet and nondiabetic female with instable angina/non Q wave AMI with regard to clinicalhistory, ECG fndings and coronariographyAbstract
O diabetes melito constitui importante fator de risco para doenca arterial coronariana, sendo mais potente nas mulheres do que nos homens, eliminando todo beneficio decorrente do sexo nessa populacao. Com o objetivo de comparar as diferencas clinicas, eletrocardiograficas e cinecoronariograficas, 593 mulheres, sendo 215 (36,2 por cento) diabeticas, com diagnostico de angina instavel ou IAM nao Q, foram avaliadas no periodo de marco de 1993 a agosto de 2000. Uma historia clinica padronizada e um ECG de 12 derivacoes foram realizados antes da coronariografia. A angina foi classificada de acordo com a classificacao de Braunwald (sendo que neste estudo a angina cronica instablizada foi analisada separadamente), o ECG foi interpretado pelo codigo de Minnesota e a coronariografia foi avaliada visualmente. As lesoes coronarianas foram classificadas de acordo com a classificacao da American Heart Association, modificada por Ellis. As pacientes diabeticas eram mais idosas (61,1n10,6 anos versus 58,1n11,4 anos) e menos tabagistas (l9,l por cento x 35,1 por cento) do que as nao diabeticas; nao houve diferenca entre os grupos com relacao aos outros fatores de risco. Angina atipica (26 por cento x 19 por cento), irradiacao da dor para o membro superior esquerdo (42,3 por cento x 33,5 por cento) e ECG sem isquemia (47,1 por cento x 37,7 por cento) foram mais frequentes nas pacientes nao diabeticas. Isquemia silenciosa (3,0 por cento x O,3 por cento), presenca de necrose observadas no ECG (33,5 por cento x 25,4 por cento), insufiCiência cardiaca classe funcional IV da NYHA (l3,5 por cento x 5,8 por cento) e disfuncao sistolica ventricular, verificada pela fracao de ejecao, foram significantemente mais comuns nas diabeticas. Alem disso, as diabeticas apresentaram lesoes em tres ou quatro vasos mais frequentemente do que as nao diabeticas, ao passo que lesoes em um ou dois vasos foram semelhantes nos dois grupos. Com relacao ao tipo de lesao pela classificacao de Ellis nao houve difrenca entre os grupos na prevalencia das lesoes A, B1, B2 ou C, entretanto, no grupo como um todo, lesoes B2 e C foram mais frequentes do que as lesoes A e B1 (56,8 x 43,2 por cento), P<001. As pacientes diabeticas apresentaram com maior frequencia irregularidades parietais definidas como moderada (26,5 x16.1 por cento) ou grave (9,8 x 2,6 por cento), ao passo que as irregularidades leves foram iguais nos dois grupos (30,4 por cento x 28, 4 por cento). Dos fatores de risco para ...(au)
Citation
São Paulo: [s.n.], 2001. 129 p. ilustab.Keywords
Angina InstávelDiabetes Mellitus
Mulheres