Mobilidade do colo vesical e avaliacao funcional do assoalho pelvico em mulheres continentes e com incontinencia urinaria de esforco, consoante o estado hormonal

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Data
2000
Autores
Moreira, Sonia Fatima da Silva [UNIFESP]
Orientadores
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
A incontinencia urinaria de esforcos (IUE) e uma queixa comum nos consultorios de ginecologistas. Neste trabalho foi estudada a relacao entre a mobilidade do colo vesical e a forca da musculatura perineal em mulheres com e sem incontinencia urinaria de esforco, no menacme e na pos menopausa. Foram avaliadas 61 pacientes, das quais 31 estavam no menacme, sendo 17 com incontinencia urinaria de esforco e 14 continentes, e 30 estavam na pos menopausa sendo 15 com e 15 sem IUE. Nao participaram do estudo mulheres em terapia de reposicao hormonal, com historia de cirurgia previa para correcao de incontinencia urinaria, histerectomizadas, gestantes, portadoras de diabete melito ou pneumopatias, ou com outras causas de perda involuntaria de urina que nao aos esforcos. Todas foram submetidas a anamnese e exame fisico geral e especifico, urina tipo I, urocultura e glicemia. Aquelas com idade igual ou superior a 40 anos fizeram dosagens de FSH e estradiol plasmaticos. As incontinentes foram submetidas ao teste da coluna d'agua e teste de esforco com bexiga vazia. Para estudar a mobilidade do colo vesical foram utilizados o teste do cotonete e a ultra-sonografia transperineal, e, para estudo da musculatura perineal, foram utilizados a palpacao digital e cones vaginais com pesos variando de 25 a 65 g. As medidas das distancias do colo vesical em relacao a borda inferior da sinfise pubica, tanto em repouso quanto ao esforco, e de sua mobilidade, estudados pela ultra-sonografia, foram significativamente diferentes nas mulheres incontinentes quando comparadas com as continentes, independente do estado hormonal. As medidas do teste do cotonete ao esforco, e a incursao do artefato, foram significativamente maiores nas mulheres incontinentes, quando comparadas as continentes, independente do estado hormoonal. Ja no teste realizado em repouso, as mulheres na pos menopausa, nao apresentaram diferenca significativa entre continentes e incontinentes. Na avaliacao da musculatura do assoalho pelvico, tanto pelo teste com cones quanto pela palpacao digital, as mulheres continentes apresentaram melhores resultados que as incontinentes, independente do estado hormonal. Foi encontrada correlacao positiva entre o teste do cotonete e a ultrasonografia, e entre a avaliacao do assoalho pelvico pela palpacao digital e pelos cones vaginais. Nao foi encontrada correlacao entre a funcao muscular do assoalho pelvico e a mobilidade do colo vesical
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2000. 88 p. ilustab.
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