InGestão e excrecao urinaria de oxalato em pacientes litiasicos

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Data
2000
Autores
Mendonca, Claudia de Oliveira Guimaraes [UNIFESP]
Orientadores
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
1. A media de inGestão habitual de oxalato dos pacientes litiasicos e dos controles normais foi de 98 e 108 mg/d, respectivamente. 2. Dentre os alimentos com diferentes teores de oxalato, o feijao e o cafe, alimentos com reduzido teor de oxalato, foram consumidos respectivamente por 72 e 61 por cento dos litiasicos, enquanto que o espinafre e a beterraba, alimentos com elevado conteudo de oxalato, foram consumidos apenas por 6 e 9 por cento dos pacientes. 3. As ingestoes de oxalato e vitamina C dos 70 pacientes litiasicos, se correlacionaram positiva e significantemente com a excrecao urinaria de oxalato. Entretanto, ao se considerar isoladamente os grupos chocolate ao leite (N =28) e amargo (N =30), observou-se correlacao positiva entre inGestão de vitamina C e oxaluria apenas no grupo chocolate amargo. 4. As medias de excrecao urinaria basal de oxalato dos pacientes litiasicos tanto no grupo chocolate ao leite quanto no amargo foram significantemente maiores do que as dos individuos sadios (32 vs 21 e 30 vs 17 mg/24h). 5. Os litiasicos que consumiram chocolate amargo apresentaram elevacao discreta porem significante da oxaluria em relacao ao periodo basal (36 vs 30 mg/24h, p<O,O5), enquanto que nos que consumiram chocolate ao leite, a elevacao nao foi significante (35 vs 32 mg/24h). Observou-se uma maior porcentagem de pacientes que apresentaram um incremento do oxalato urinario acima de 50 por cento no grupo chocolate amargo do que no grupo chocolate ao leite (27 vs 14 por cento), apesar da diferenca nao ter atingido significancia estatistica. 6. Os individuos normais que consumiram chocolate leite e amargo apresentaram elevacao da oxaluria, apesar de nao significante, em relacao ao periodo basal (29 vs 21 e 31 vs 17 mg/24h). Observou-se uma maior porcentagem de pacientes que apresentaram um incremento do oxalato urinario acima de 50 por cento no grupo chocolate amargo do que no grupo chocolate ao leite (80 vs 25 por cento), apesar da diferenca nao ter atingido significancia estatistica. 7. Os pacientes litiasicos hipercalciuricos nao apresentaram oxaluria basal diferente dos pacientes normocalciuricos no grupo chocolate ao leite (32 vs 32 mg/24h), nem no grupo chocolate amargo (31 vs 30 mg/24h). Observou-se elevacao significante da oxaluria em relacao ao periodo basal apenas entre os normocalciuricos que consumiram chocolate amargo (39 vs3O mg/24h)
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2000. 81 p. graf.
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