Avaliação epidemiológica e metabólica em pacientes litiásicos na região de Campo Grande-MS
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Data
2000
Autores
Almeida, Waldemar Silva [UNIFESP]
Orientadores
Schor, Nestor [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
A aplicacao de protocolo do Estudo Multicentrico de Litiase Renal no Brasil (MULTILIT) em pacientes com litiase urinaria no Instituto de Hipertensao Arterial e Doencas Renais de Campo Grande-MS teve os objetivos de: 1- Avaliar os fatores epidemiologicos e metabolicos em pacientes litiasicos na regiao central do pais; 2-Quantificar a massa ossea, atraves de densitometria mineral ossea (DMO) dos pacientes com e sem hipercalciuria, HCa (>4mg/Kg de peso/24h). Foram avaliados (n=120) pacientes litiasicos, 47 por cento homens e 53 por cento mulheres com 40n14 e 42n14 (XnDP) anos de idade, respectivamente. A grande maioria era da raca branca (93 por cento) e 51 por cento tinham antecedentes familiares positivos para calculo renal. Todos tinham creatinina plasmatica e Urina tipo 1 normais nos ultimos 30 dias. A densidade mineral ossea foi analisada em 35 pacientes, 16 com hipercalciuria e 19 normocalciuricos. A dor abdominal e a hematuria foram os sintomas iniciais mais frequentes, seguidos de infeccao urinaria, que foi predominante no sexo feminino. A maioria (90 por cento) dos calculos eram radiopacos e em 62 por cento dos pacientes a sua eliminacao ocorreu espontaneamente durante os episodios de colicas. Em 38 por cento foi necessario algum procedimento como LECO, intervencao cirurgica ou endo-urologica. Apenas 2 pacientes ficaram sem diagnostico metabolico ainda conhecido, sendo que a maioria apresentaram disturbios multiplos (70 por cento). As principais alteracoes metabolicas foram hipercalciuria idiopatica, HCa detectada em 17 pacientes (l4 por cento) e hipercalciuria marginal, HCam (Cau>l5Omg/24h e <25Omg/24h) em 56 (52 por cento); hiperuricosuria, HExAcUr em 91 (76 por cento); hipocitraturia, HCit em 52 (43 por cento); reduzido volume urinario (<2Oml/Kg de peso) em 59 (49 por cento); infeccao do trato urinario em 35 (30 por cento) e hiperoxaluria leve, HOxl em 17 (l4 por cento). A osteopenia foi encontrada em 12 (75 por cento) dos 16 hipercalciuricos avaliados, especialmente em 5 (71 por cento) de 7 homens hipercalciuricos com media de 29n16 anos e ausente em 1OO por cento dos 9 homens normocalciuricos avaliados, com media de 36n15 anos. Conclui-se que: 1- Fatores ambientais e nutricionais podem causar, ou potencializar, os fatores de risco metabolico para formacao de calculo; 2- Foi possivel diagnosticar alteracoes metabolicas em 98 por cento da serie estudada, indicando relacao bastante positiva entre custo-beneficio deste ...(au)
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2000. 108 p. tabgraf.