Aqueduto coclear: anatomia da abertura externa no desenvolvimento

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Data
1999
Autores
Marques, Sergio Ricardo [UNIFESP]
Orientadores
Angelis, Marco Antonio de [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
A anatomia do osso temporal e bastante complexa pois seu desenvolvimento difere em cada uma de suas estruturas que estao muito proximas uma das outras. O aqueduto coclear e um pequeno canal osseo, no osso temporal, que atravessa a capsula otica entre a base da coclea e a fossa craniana posterior, conectando o espaco subaracnoide com a rampa timpanica, podendo ser identificado no cranio por uma incisura na superficie inferior da parte petrosa do osso temporal, anteriormente ao lado medial da fossa jugular e diretamente abaixo do meato acustico interno. Foram utilizados para este estudo 150 ossos temporais humanos da UNIFESP - EPM, compreendidos na faixa etaria de 5 meses a 89 anos de idade de ambos os sexos. O aqueduto coclear assim como as outras estruturas foram moldadas com um material a base de silicone, e com este material realizou-se uma segunda moldagem a base de gesso do tipo pedra, onde o local da abertura externa foi demarcada com tinta de cor preta (acrilex©), para que a estrutura ficasse bem visivel. Para que a area pudesse ser medida foi utilizado um programa de processamento computadorizado de imagens que reconhecia a area preenchida pela tinta e que calculava o valor medio dessa area em mm2. Pelos resultados, observamos que o aqueduto coclear apresentou modificacoes na sua forma sendo que nos adultos possuia uma forma triangular com fenda em um dos apices; ja nas criancas, ocorreu uma predominancia sem uma forma caracteristica, mas apresentando uma lamina ossea que o dividia em dois. A media das areas medidas encontradas nos adultos do sexo masculino foi de 18.24mm e no sexo feminino de 18.8Omm. Nas criancas do sexo masculino foi de 5.87mm e no sexo feminino de 8.67mm. Para os ossos temporais isolados nos adultos encontramos urna area media de IO.24mm; nas criancas a area foi de 5.85mm. Tanto os adultos como as criancas nao apresentaram diferencas entre os lados das orelhas, porem com relacao as medidas das criancas do sexo feminino obtivemos valores maiores que as do sexo masculino e nos adultos nao houve mudancas, permanecendo o mesmo comportamento para todos
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 1999. 90 p. ilustab.