Relação estrutura-atividade de análogos cíclicos da angiotensina II

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Data
1999
Autores
Oliveira, Vani Xavier de [UNIFESP]
Orientadores
Miranda, Antonio de [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Nos últimos anos, foram feitos muitos esforços na tentativa de se estabelecer a conformação ativa da angiotensina II, utilizando vários métodos físico-químicos, teóricos e espectroscópicos. A utilização de análogos de conformação restrita, especialmente por ciclização, via pontes de dissulfeto ou de lactama tem se mostrado extremamente útil. Optamos pela utilização da restrição conformacional via lactama, onde procuramos explorar: 1) Em que posição da molécula a restrição de conformação deve ser introduzida; 2) Qual deve ser a quiralidade dos aminoácidos que formam os pares para a ciclização; 3) Qual deve ser o tamanho do ciclo e 4) otimizar os efeitos dos análogos descritos na literatura. Para tanto, sintetizamos e testamos uma série limitada de análogos monocíclicos da AII, utilizando como padrão de ciclização, Asp-X-Lys para pontes do tipo i-(i+2) e Asp-X-Y-Lys para pontes do tipo i-(i+3) ao longo de toda a molécula da angiotensina II. Em todos os peptídeos estudados os grupos funcionais principais para atividade da AII (i.e. as cadeia laterais dos resíduos de Tyr, His e Phe e o grupo carboxílico C-terminal), foram preservados. Procuramos também obter informações a respeito do efeito causado pela adição de dois resíduos de aminoácidos na expressão da atividade biológica da AII, através da comparação dos resultados entre os análogos cíclicos e os lineares correspondentes. Os peptídeos foram sintetizados pelo método da fase sólida e ciclizados ainda ligados a resina. A eficiência da reação de ciclização foi estudada com diferentes ativadores (BOP, HATU, TBTU, DIC/HOBt e HBTU), solventes (DMF, NMP, DMSO, 2O por cento DMSO/NMP e 25 por cento DMSO/toluene) e temperaturas (27, 45 e 60ºC). Os peptídeos foram então crivados e desprotegidos em HF, extraídos e liofilizados. Os mesmos foram então purificados em HPLC utilizando-se solventes com os pares iônicos TFA ou TEAP. Os análogos foram então caracterizados por HPLC e CZE, onde apresentaram purezas superiores a 95 por cento. Além disso, ao serem analisados por espectrometria de massa e análise de aminoácidos, apresentaram resultados semelhantes aos teóricos esperado. Os ensaios biológicos foram realizados em três preparações: íleo isolado de cobaia, útero de rata e na pressão sangüínea de rato anestesiados. As atividades agonísticas e antagonísticas dos análogos foram muito baixas ou inexistentes, com exceção dos análagos, ciclo(0-1ª)[Aspº. Endo-...(au).
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 1999. 115 p. ilustab.