Radioterapia intersticial para o tratamento dos tumores encefálicos

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Data
1999
Autores
Corrêa, Claudio Fernandes [UNIFESP]
Orientadores
Teixeira, Manoel Jacobsen [UNIFESP]
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
E apresentado o resultado do tratamento com radioterapia intersticial de 138 doentes com lesoes neoplasicas encefalicas. Foram avaliados 50 doentes com glioblastoma multiforme, 45 com gliomas de baixo grau, 19, com astrocitomas anaplasicos, 23, com metastases e, um com meningioma. Os resultados foram avaliados em relacao ao sexo, idade, indice de Karnofsky durante execucao do procedimento, volume e localizacao das lesoes e realizacao ou nao de craniotomia, radioterapia e quimioterapia como complemento ao procedimento. A media de idade foi 48,3 anos e 52,2 dos doentes eram do sexo feminino. Crises convulsivas generalizadas, deficit motor, cefaleia, anormalidades mentais, anormalidades visuais, vertigens e comprometimento da linguagem foram os sintomas ou as apresentacoes clinicas mais comum nesses doentes. A media do indice de Karnofsky quando da realizacao do procedimento foi 76,23 e, a mediana do volume dos tumores, 38,83 cm3. Os tumores estavam principalmente localizados nos lobos ou segmentos cerebrais (63,0 por cento ), seguindo-se os localizados profundamente no cerebro (21,8 por cento ) ou no tronco encefalico (3,8 por cento ). A dose de irradiacao na periferia das lesoes foi 6OGy. Baixa taxa de dose proporcionada por 125I ou 192Ir ou alta taxa de dose proporcionada por 192Ir, foram, respectivamente empregados em 73,6O/o, 16,0 por cento e em 1O,4 por cento dos procedimentos. A craniotomia foi realizada em 51,9O/o dos doentes. Telerradioterapia foi aplicada em 27,90/0 dos casos, quimioterapia em 4,5 por cento e radioterapia e quimioterapia em 20,3 por cento . Derivacao ventriculo-peritoneal, drenagem dos cistos tumorais, drenagem cisto-peritoneal e correcao cirurgica de fistula liquorica foram os procedimentos adicionais realizados em alguns desses doentes, A media de acompanhamento desde a instalacao dos sintomas ate o tratamento foi 25,7 meses e, apos o procedimento, 16,1 meses. Nao foi observada a relacao entre o volume da lesao, localizacao do tumor e realizacao ou nao de craniotomia com a probabilidade de sobrevida na curva de Kapian-Meier. Doentes com menos de 40 anos e com indice de Karnofsky mais elevado apresentaram evolucao favoravel. A media de sobrevida dos doentes com gliomas de baixo grau foi 42 meses e a probabilidade de sobrevida em cinco anos, superior a 50 por cento ; a media de sobrevida dos doentes com astrocitomas anaplasicos foi 34 meses e a probabilidade de sobrevida em cinco anos superior a 30 por cento ...(au)
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 1999. 311 p. ilus.