Estudo comparativo dos índices de aptidão física em portadores de deficiência mental

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Data
1998
Autores
Barros, Jonatas de Franca [UNIFESP]
Orientadores
Barros Neto, Turibio Leite de [UNIFESP]
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Com o objetivo de comparar o indice de aptidao fisica em portadores de defiCiência mental nas variaveis somaticas, cardio-respiratorias e neuro-motoras, estudou-se 108 individuos portadores de defiCiência mental leve e moderada, com a idade variando entre 10 e 36 anos todos praticantes regulares de atividade fisica em diferentes modalidades. Estudamos 74 individuos do sexo masculino, divididos em deficiente mental leve (N= 37), deficiente mental moderado (N= 37). No sexo feminino, foram 34 individuos divididos em: deficiente mental leve (N= 18), e deficiente mental moderado (N= 16), todos matriculados na APAE (Associacao dos Pais e Amigos dos Excepcionais) em seus respectivos nucleos: Vila Mariana, Itaim e Broklin da Cidade de São Paulo, SP. A coleta de dados foi aplicada numa unica fase. Todos foram comparados nas seguintes variaveis: 1) consumo maximo de oxigenio (VO2 maximo); 2) medidas antropometricas de peso, estatura, dobras cutaneas e gordura corporal relativa; 3) flexibilidade, com o teste de sentar e alcancar; 4) impulsao vertical; 5) velocidade de 50 metros e 6) agilidade pelo Shuttle-run. Comparando-se os deficientes mentais leves com os deficientes mentais moderados constatamos menor percentual de gordura corporal (P alfa = 0,0148), maior VO2 max (P alfa = 0,0001), maior impulsao vertival (P alfa = 0,0001), maior velocidade (P alfa = 0,0001), e maior agilidade (P alfa = 0,0001) nao existindo diferenca quanto a flexibilidade. Estes resultados sao detectados em ambos os sexos. Os resultados obtidos mostram tambem que os deficientes mentais ativos mantem percentual de gordura corporal abaixo dos indices de obesidade estabelecidos para a populacao. Em relacao aos padroes populacionais observamos tambem menor VO2 max, maior flexibilidade e impulsao vertical e menor velocidade de corrida. Estes resultados caracterizam a importancia da atividade fisica para os deficientes e a necessidade dos programas serem desenvolvidos respeitando as caracteristicas dos pacientes
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 1998. 99 p.