Paracoccidioidomycosis mortality in Brazil (1980-1995)

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Data
2002-10-01
Autores
Coutinho, Ziadir Francisco
Silva, Delson Da
Lazéra, Márcia
Petri, Valeria [UNIFESP]
Oliveira, Rosely Magalhães De
Sabroza, Paulo C.
Wanke, Bodo
Orientadores
Tipo
Artigo
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Resumo
This study analyzes 3,181 deaths from paracoccidioidomycosis in Brazil, based on 16 years of sequential data (from 1980 to 1995). During this period paracoccidioidomycosis showed considerable magnitude and low visibility, representing the eighth most common cause of death from predominantly chronic or recurrent types of infectious and parasitic diseases. It also had the highest mortality rate among the systemic mycoses. The mean annual mortality rate was 1.45 per million inhabitants, indicating a downward long-term trend (reduction of 31.28%), while spatial distribution among the different regions and States of Brazil was non-homogenous. The South (with the highest regional rate) and the Southeast showed a downward trend, while the Central West had the second highest rate in the country. At least one-fifth of Brazilian municipalities (or 22.71% of the country's total area) reported deaths from paracoccidioidomycosis. Overall nationwide mortality per area was 3.73/10,000km². The disease was endemic in non-metropolitan areas. The majority of deaths occurred in males (84.75%), and there was a sex ratio of 562 men/100 women. The 30-59-year and over-60-year age groups were the most affected. The study showed that the mortality rate justifies classifying this disease as a major health problem in Brazil.
Foram estudados 3.181 óbitos por paracoccidioidomicose no Brasil, a partir de séries temporais de 16 anos (1980-1995). No período, esta micose mostrou grande magnitude e baixa visibilidade, destacando-se como oitava causa de mortalidade por doença predominantemente crônica ou repetitiva, entre as infecciosas e parasitárias, e a mais elevada taxa de mortalidade entre as micoses sistêmicas. A taxa de mortalidade média anual foi de 1,45/milhão de habitantes, com tendência secular em queda (redução de 31,28%), a distribuição espacial não foi homogênea entre as diferentes regiões e Estados. O Sul, com a maior taxa regional, e o Sudeste apresentaram tendência a queda. A Região Centro-Oeste teve o segundo coeficiente mais alto do País, com tendência a ascensão. Houve registro de óbitos pela endemia em cerca de um quarto dos municípios brasileiros, estendendo-se por 22,71% de sua área. A densidade geral de óbitos foi de 3,73 óbitos/10.000km². A doença prevaleceu como endemia nas áreas não metropolitanas. A taxa de mortalidade predominou em indivíduos do sexo masculino, com 84,75% dos óbitos e razão de masculinidade de 562 homens/100 mulheres. O grupo etário entre 30-59 anos foi o mais atingido, seguido dos indivíduos com 60 anos ou mais. O estudo mostrou que a taxa de mortalidade pode ser considerada como indicador para definir a doença como importante agravo de saúde no Brasil.
Descrição
Citação
Cadernos de Saúde Pública. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, v. 18, n. 5, p. 1441-1454, 2002.
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