Identificação das estruturas músculo-ligamentares do assoalho pélvico feminino na ressonância magnética
Data
2001-12-01
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVE: To determine the frequency and to assess the interobserver agreement of identification of muscular and ligamentous pelvic floor structures using magnetic resonance imaging. METHOD: Twenty asymptomatic female volunteers (aged 20--80 years old; mean: 50) were submitted to magnetic resonance imaging (1.5 T) examinations of the pelvis. Turbo spin-echo sequences were employed to obtain T1 and T2 weighted images on axial and sagittal planes. Two independent observers evaluated the scans in order to identify the levator ani (coccygeal, pubococcygeal, iliococcygeal and puborectalis muscles), obturatorius internus and urethral sphincter muscles, and the pubovesical and pubourethral ligaments. The frequency and the interobserver agreement of the identification of the anatomical structures were assessed (kappa statistic -- kappa). RESULTS: The frequency of identification of the structures ranged from 50 to 100%, and was slightly lower for identification of the ligaments. Interobserver agreement was as follows: levator ani and obturatorius internus muscle (kappa=1), pubococcygeal (kappa=0.62), iliococcygeal (kappa=0.86), puborectalis (kappa= 0.27), coccygeal (kappa=0) and urethral sphincter muscles (kappa=1), pubovesical (kappa=0.50) and pubourethral (kappa=0.58) ligaments. CONCLUSION: Magnetic resonance imaging of the pelvis allowed precise identification of the main muscular and ligamentous pelvic floor structures in most individuals, whereas interobserver agreement was considered good.
OBJETIVO: Determinar a freqüência de identificação das estruturas músculo-ligamentares do assoalho pélvico por meio de exames de ressonância magnética e avaliar o índice de concordância entre os observadores. MÉTODO: Estudo prospectivo em 20 voluntárias assintomáticas, idade de 20 a 80 anos (média de 50 anos). Realizados exames de ressonância magnética pélvica (1,5 T) nas seqüências turbo spin-eco ponderadas em T1 e T2 nos planos axial e sagital. Os exames foram avaliados por dois observadores independentes, que procuraram identificar os músculos levantador do ânus (músculos coccígeo, pubococcígeo, iliococcígeo e puborretal), obturador interno e compressor da uretra e os ligamentos pubovesical e pubouretral. Os resultados foram comparados com base na freqüência de identificação das estruturas anatômicas e na concordância entre os observadores (índice kappa -- kapa). RESULTADOS: A freqüência de identificação das estruturas variou de 50% a 100%, sendo pouco inferior para os ligamentos. A concordância interobservador na identificação das estruturas foi a seguinte: músculos levantador do ânus e obturador interno (kapa=1), pubococcígeo (kapa=0,62), iliococcígeo (kapa=0,86), puborretal (kapa=0,27), coccígeo (kapa=0) e compressor da uretra (kapa=1), e ligamentos pubovesical (kapa=0,50) e pubouretral (kapa=0,58). CONCLUSÃO: A ressonância magnética de pelve permite identificar as principais estruturas músculo-ligamentares do assoalho pélvico na grande maioria dos indivíduos, com boa concordância interobservador.
OBJETIVO: Determinar a freqüência de identificação das estruturas músculo-ligamentares do assoalho pélvico por meio de exames de ressonância magnética e avaliar o índice de concordância entre os observadores. MÉTODO: Estudo prospectivo em 20 voluntárias assintomáticas, idade de 20 a 80 anos (média de 50 anos). Realizados exames de ressonância magnética pélvica (1,5 T) nas seqüências turbo spin-eco ponderadas em T1 e T2 nos planos axial e sagital. Os exames foram avaliados por dois observadores independentes, que procuraram identificar os músculos levantador do ânus (músculos coccígeo, pubococcígeo, iliococcígeo e puborretal), obturador interno e compressor da uretra e os ligamentos pubovesical e pubouretral. Os resultados foram comparados com base na freqüência de identificação das estruturas anatômicas e na concordância entre os observadores (índice kappa -- kapa). RESULTADOS: A freqüência de identificação das estruturas variou de 50% a 100%, sendo pouco inferior para os ligamentos. A concordância interobservador na identificação das estruturas foi a seguinte: músculos levantador do ânus e obturador interno (kapa=1), pubococcígeo (kapa=0,62), iliococcígeo (kapa=0,86), puborretal (kapa=0,27), coccígeo (kapa=0) e compressor da uretra (kapa=1), e ligamentos pubovesical (kapa=0,50) e pubouretral (kapa=0,58). CONCLUSÃO: A ressonância magnética de pelve permite identificar as principais estruturas músculo-ligamentares do assoalho pélvico na grande maioria dos indivíduos, com boa concordância interobservador.
Descrição
Citação
Radiologia Brasileira. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, v. 34, n. 6, p. 323-326, 2001.